Prova da Prefeitura de Ubaí - Médico - COTEC (2025) - Questões Comentadas

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Caso clínico: Um homem, 42 anos, com histórico de hanseníase dimorfa tratada há 3 anos, procura atendimento médico queixando-se de dificuldade para fechar a pálpebra esquerda e desvio do canto da boca à esquerda, iniciados há 5 dias, conforme imagem a seguir. Nega histórico de trauma, hipertensão arterial ou diabetes. A ressonância magnética de encéfalo não revela alterações centrais.

Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas


Considerando o contexto clínico da paciente e a investigação realizada, qual a causa mais provável para a paralisia facial e qual a conduta terapêutica inicial mais adequada?
  • A Reação hansênica tipo 2 por neurite do nervo facial, iniciar amitriptilina e realizar exames para pesquisa de recidiva da hanseníase.
  • B Reação hansênica tipo 2 por neurite do nervo facial, iniciar prednisona após confirmação por ultrassonografia de alta resolução do nervo facial.
  • C Reação hansênica tipo 1 por neurite do nervo facial, iniciar talidomida 400 mg/dia e investigar atividade da hanseníase.
  • D Reação hansênica tipo 1 por neurite do nervo facial, iniciar aciclovir 800 mg 5 vezes ao dia e realizar eletroneuromiografia para confirmação diagnóstica.
  • E Reação hansênica tipo 1 por neurite do nervo facial, iniciar prednisona 1 mg/kg/dia, profilaxia para estrongiloidíase e osteoporose, e investigar atividade da hanseníase.
Caso clínico: Paciente, 38 anos, diagnosticado com hipertensão arterial sistêmica (HAS) há 4 anos, faz uso regular de anlodipino, lisinopril e bisoprolol nas doses máximas recomendadas. Nos últimos 6 meses, relata fraqueza muscular e parestesias. Ao exame físico, apresenta circunferência abdominal de 114 cm, pressão arterial de 164/96 mmHg (média de três medidas) e frequência cardíaca de 58 bpm. Os demais achados do exame físico são normais. Os seguintes resultados laboratoriais foram observados: microalbuminúria de 420 mcg/mg de creatinina, potássio sérico de 3 mEq/L e creatinina sérica de 0,8 mg/dL. Os demais exames laboratoriais de rotina não apresentaram alterações significativas. Considerando o caso clínico, qual o método de rastreamento mais adequado para o diagnóstico de hipertensão arterial secundária?
  • A Determinação da relação aldosterona/atividade plasmática de renina.
  • B Ritmo circadiano da secreção de cortisol e ACTH.
  • C Teste de hipoglicemia induzida por insulina.
  • D Teste da clonidina.
  • E Teste com pentagastrina.
Caso clínico: Um paciente de 58 anos, histórico de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), é levado ao pronto-socorro apresentando dispneia intensa, tosse produtiva com expectoração purulenta e febre de 38,5 °C há dois dias. Ao exame físico, observa-se: PA = 130/80 mmHg, FC = 112 bpm, FR = 26 irpm e SatO2 = 88% em ar ambiente. A ausculta pulmonar revela murmúrio vesicular reduzido difusamente e presença de roncos. Após a suplementação de oxigênio para melhorar a saturação, qual a principal conduta terapêutica imediata a ser instituída?
  • A Administrar broncodilatadores de curta duração por via inalatória.
  • B Combinar broncodilatadores, corticosteroides sistêmicos e antibióticos.
  • C Iniciar antibióticos empíricos e corticosteroides sistêmicos.
  • D Instituir ventilação não invasiva (VNI) imediatamente.
  • E Realizar toracocentese diagnóstica imediata.
Caso clínico: Uma mulher de 22 anos apresenta-se com queixa de erupção malar intermitente há 2 anos, que piora após exposição solar. Ocasionalmente, refere úlceras orais e fadiga leve. Nega febre, dores articulares, edema ou outros sintomas sistêmicos. As queixas cutâneas e orais apresentam resolução espontânea, mas recorrem periodicamente. Ao exame físico, observa-se eritema malar bilateral leve, sem edema ou outros sinais de envolvimento sistêmico. Exames laboratoriais revelam FAN positivo com Anti-SSA positivo, e todos os demais exames, incluindo hemograma, complemento sérico, creatinina e urina, estão normais. Considerando a principal hipótese diagnóstica, qual a conduta terapêutica inicial mais adequada para essa paciente?
  • A AINE e corticosteroides sistêmicos.
  • B AINE e metotrexato.
  • C Hidroxicloroquina e corticosteroides tópicos.
  • D Hidroxicloroquina e anti-inflamatórios não esteroidais (AINE).
  • E Metotrexato e corticosteroides sistêmicos.
Caso clínico: Uma paciente de 40 anos, com histórico de obesidade grau I e diabetes mellitus tipo 2 diagnosticados há 8 anos, procura aconselhamento pré-concepcional. Ela utiliza metformina para controle glicêmico. Os exames recentes revelam função renal e cardíaca dentro dos parâmetros normais, exame de fundo de olho sem retinopatia diabética e hemoglobina glicada (HbA1c) de 9,1%.
Considerando o quadro clínico da paciente, quais das seguintes anomalias fetais apresentam maior risco de ocorrência?
  • A Agenesia renal e deleção de falanges.
  • B Cisto de plexo coroide e estenose uretral.
  • C Defeito de septo interventricular e síndrome da regressão caudal.
  • D Hipertelorismo e implantação baixa de orelha.
  • E Onfalocele e gastrosquise.