Questões de Pneumologia (Medicina)

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Um homem morador de rua, 35 anos, foi internado em coma. A história não estava disponível, apenas suposição de que ele bebia muito. No exame físico, ele tinha respiração periódica. Sua pontuação na escala de coma de Glasgow (GCS) foi 3. Ele foi rapidamente intubado e colocado em ventilação mecânica. Após o tratamento com tiamina e glicose, não houve mudança na sua GCS.
Resultado de exames:
• glicemia plasmática: 88 mg/dl
• líquido cefalorraquidiano: proteína total: 2,4 g/L (0,15–0,45) glicose: 40 mg/dl contagem de células: 12/µL (≤5) contagem de linfócitos: 100% (60–70)
• Coloração de Gram e coloração de bacilo álcool-ácido resistente com ausência de coloração
• Tomografia computadorizada (TC) do encéfalo: ventrículos aumentados

Qual é o diagnóstico mais provável?

  • A Meningite criptocócica.
  • B Encefalite por herpes simples.
  • C Meningite pneumocócica.
  • D Meningite tuberculosa.
  • E Neurosarcoidose.

O Trombembolismo Venoso (TEV) manifesta-se como Trombembolismo Pulmonar (TEP) e/ou Trombose Venosa Profunda (TVP), fazendo parte de um mesmo espectro de doença e apresentando os mesmos fatores de risco. É a terceira causa mais frequente de síndrome cardiovascular aguda no mundo, com potencial risco de vida. NÃO é um fator de risco bem estabelecido para o desenvolvimento de TEV:

  • A Gravidez.
  • B Diabetes mellitus tipo 2.
  • C Uso de contraceptivos orais.
  • D Imobilização maior ou igual a três dias.

A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é caracterizada por sintomas respiratórios crônicos (dispneia, tosse e expectoração) e pela limitação persistente ao fluxo aéreo ligados à anormalidade nas vias aéreas (bronquite ou bronquiolite) e/ou alveolar (enfisema). A doença afeta cerca de 10% da população mundial, conforme dados atualizados, e está associada a uma alta morbidade e mortalidade. Qual o principal sintoma no paciente com DPOC?

  • A Febre vespertina.
  • B Tosse seca ou produtiva.
  • C Perda de peso e anorexia.
  • D Dispneia crônica e progressiva.

Doente do sexo feminino, 34 anos, raça caucasiana, seguida em consulta de Pneumologia desde 2003, após internamento por quadro clínico de infecção respiratória com insuficiência respiratória parcial grave. A doente referia queixas de tosse produtiva, cansaço e dispneia progressiva para pequenos esforços com evolução desde há um ano. Submetida, em 2002, à toracoscopia médica com biópsia pleural e talcagem por derrame pleural bilateral quiloso. História ginecológica: Menarca - 12 anos, G1P1 (ano 2000). Antecedentes pessoais e familiares irrelevantes. Ao exame objetivo, a doente apresentavase consciente, orientada, colaborante, polipneica, apirética e normotensa. À auscultação pulmonar apresentava um murmúrio vesicular globalmente diminuído, sem ruídos adventícios, e a auscultação cardíaca era rítmica e sem sopros audíveis. TCAR do tórax: de forma difusa e em ambos os campos pulmonares há múltiplos quistos aéreos de várias dimensões, até 1 cm, de paredes finas. Apresenta canal torácico ectasiado. Volumoso derrame pleural direito. (Extraído da Revista Portuguesa de Pneumologia, vol. XVI, N.º 1, janeiro/fevereiro, 2010.)
De acordo com a principal suspeita diagnóstica, qual a terapia preconizada?

  • A Imunobiológicos: omalizumabe, mepolizumabe, benralizumabe, dupilumabe.
  • B Inibidores de mTOR: sirolimo.
  • C Corticosteróides: prednisona, pulsoterapia com metilprednisolona.
  • D Quimioterápicos: cladribina, inibidores de BRAF (vemurafenibe, dabrafenibe).
  • E Antifibróticos: nintendanibe, perfenidona.

A Embolia Pulmonar (EP) é uma afecção muito frequente nos atendimentos hospitalares, sendo caracterizada pelo deslocamento de algum elemento anormal à circulação com consequente obstrução de vasos sanguíneos que cursa com altos índices de mortalidade. Dentre os exames para avaliação inicial, é possível lançar mão da radiografia de tórax. Esse método não possui grande acurácia para EP e, geralmente, apresenta-se sem alterações, sendo relevante para o diagnóstico diferencial, assim como o ECG. Contudo, em alguns pacientes a patologia demonstra sinais radiológicos clássicos. São considerados achados radiológicos clássicos da embolia pulmonar, EXCETO:

  • A Sinal de Palla.
  • B Sinal da Bailarina.
  • C Sinal de Westermark.
  • D Corcova de Hampton.