Questões de Traumas (Medicina)

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Assinale a alternativa correta em relação à conduta diante de uma criança politraumatizada com traumatismo cranioencefálico (TCE), com hipertensão Intracraniana (HIC).

  • A Deve-se intubar precocemente os pacientes com TCE e HIC, para promover a proteção da via aérea e realização de hiperventilação com manutenção do ETCO2 (medida do CO2 por capnografia) entre 20 e 25 para redução da pressão intracraniana.
  • B Deve-se intubar os pacientes com TCE e HIC com Glasgow menor ou igual a 8 para promover a proteção da via aérea e realização de hipoventilação controlada com manutenção do ETCO2 (medida do CO2 por capnografia) entre 45 e 50, para redução da pressão intracraniana.
  • C Deve-se intubar os pacientes com TCE e HIC com Glasgow menor ou igual a 8, para promover a proteção da via aérea e realização de normoventilação ou hiperventilação leve com manutenção do ETCO2 (medida do CO2 por capnografia) entre 30 e 35 para redução da pressão intracraniana.
  • D Não se deve intubar precocemente esses pacientes, mesmo que o Glasgow seja menor ou igual a 8, pois a intubação precoce associa-se a um risco maior de herniação do SNC pela bradicardia por reflexo vagal associada ao procedimento.
  • E Deve-se intubar precocemente, sem uso de sequência rápida de intubação, caso o Glasgow esteja menor ou igual a 8, pois o paciente já está com o nível de consciência rebaixado, sendo desnecessário uso de sedação e bloqueador neuromuscular.

Atualmente, na análise primária da linha de cuidado de pacientes traumatizados, deve-se ter em mente a seguinte ordem de gravidade, podendo levar ao óbito:

  • A hipóxia > hemorragia interna > hipotermia > hemorragia externa.
  • B hipóxia > hemorragia externa > hemorragia interna > hipotermia.
  • C hipóxia > hipotermia > hemorragia externa > hemorragia interna.
  • D hemorragia externa > hipóxia > hemorragia interna > hipotermia.
  • E hemorragia externa > hemorragia interna > hipóxia > hipotermia.

Dr. Luiz Otávio é chamado em seu consultório pela enfermeira da equipe solicitando que avalie um lactente de 3 meses de vida que acabou de chegar nos braços da genitora, que está muito aflita. Ela lhe entrega seu filho e pede que examine a criança que não acordou bem, relata ainda que notou uma respiração ruidosa quando foi pegar a criança no berço e que a barriga da criança está “entrando” quando respira, coisa que nunca tinha acontecido anteriormente. Nega história familiar de atopia ou pródromos gripais. Dr. Luiz acalma a mâe e passa a examinar a criança que apresenta o exame físico a seguir: Paciente em regular estado geral, taquidispneico (frequência respiratória 62 incursões por minuto), descorado +/IV, saturando 94% em ar ambiente. Sistema respiratório apresenta murmúrio v esicular reduzido em ápice do hemitórax direito, com sibilo fixo na mesma região. Nota-se tiragem subdiafragmática e tosse. O Sistema cardiovascular tem bulhas normofonéticas em 2 tempos sem sopros. Diante da história e do exame físico, qual a suspeita mais compatível com o quadro do lactente em questão?

  • A Bronquiolite viral aguda.
  • B Síndrome do lactente sibilante.
  • C Aspiração de corpo estranho.
  • D Laringite estridulosa.
  • E Pneumonia.

Paciente de 30 anos, vítima de acidente automobilístico, deu entrada no pronto-socorro estável hemodinamicamente, lúcido, contactuante. Dor em flanco esquerdo. Realizou tomografia computadorizada, que evidenciou hematoma perirrenal e lesão de parênquima esquerdo de 1,2 cm, sem contato com via excretora (ausência de extravasamento de contraste).


Assinale a alternativa que apresenta a correta classificação do trauma e a conduta inicial.

  • A Trauma renal grau II e conduta expectante.
  • B Trauma renal grau III e conduta expectante.
  • C Trauma renal grau IV e conduta expectante.
  • D Trauma renal grau III e passagem de duplo J.
  • E Trauma renal grau IV e passagem de duplo J

Seu Antônio tem 55 anos é trabalhador rural e é etilista. Comparece a consulta com história que há duas semanas ao consertar a cerca de sua propriedade, feriu a mão esquerda com o arame. Ao retirar o curativo, a médica constata um abscesso na porção tenar da mão, de cerca de 3 cm, flutuando ao toque superficial. Em relação ao manejo deste abscesso pela médica de família e comunidade, qual a conduta correta?

  • A Deve-se referenciar para avaliação do cirurgião geral.
  • B A antibioticoterapia antiestafilocócica deve ser instituída imediatamente.
  • C A drenagem do abscesso pode ser realizada na unidade básica de saúde, não sendo necessário preocupar-se com a antissepsia da região que está infectada, e instituido-se a antibioticoterapia antiestafilocócica imediatamente.
  • D A drenagem cirúrgica é o tratamento definitivo de abscessos não complicados em pacientes imunocompetentes.
  • E O paciente deve ser encaminhado para internamento e realização de exames.