Questões de Cirurgia Geral (Medicina)

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Paciente, vítima de trauma cranioencefálico (TCE) e politrauma, submetido à laparotomia por lesão hepática e gástrica graves. Sondagem nasogástrica (sete dias), drenagem torácica esquerda (oito dias), drenagem abdominal com dreno tubulolaminar à direita (15 dias). Permaneceu com intubação orotraqueal por nove dias e, posteriormente, foi submetido à traqueostomia, mantido com cânula plástica com balonete por mais vinte dias. Evoluindo com melhora do nível de consciência, trocou-se a cânula de traqueostomia plástica por metálica, realimentou-se por via oral o paciente, porém ele apresentou aumento do volume de secreção pulmonar e expectoração abundante.
O diagnóstico e a conduta são, respectivamente:

  • A disfunção de cordas vocais pela IOT prolongada; laringonasofibroscopia diagnóstica.
  • B estenose de traqueia pós-IOT prolongada; recolocação de cânula plástica de traqueostomia.
  • C fístula traqueoesofágica pós-IOT prolongada; broncofibroscopia para diagnóstico e aspiração traqueal.
  • D pneumonia bacteriana; broncoscopia pela traqueostomia metálica para coleta de material para cultura.
  • E laceração esofagotraqueal devido a IOT no atendimento inicial; inserção de endoprótese esofágica.

Paciente com hérnia inguinal com desconforto.


Qual a melhor conduta inicial?

  • A Analgésico e evitar esforço, observar a cada 6 meses.
  • B Usar suspensório inguinal e operar se a dor piorar.
  • C Discutir cirurgia eletiva (aberta ou vídeo) pelos sintomas.
  • D Fazer fisioterapia para fortalecer e diminuir a hérnia.
  • E Perder peso para diminuir a pressão e operar depois.

Nas ressecções pulmonares à direita, utilizando via de acesso única (ressecções uniportais), preferencialmente a toracotomia deverá ser feita no

  • A quarto espaço intercostal, e na linha axilar posterior.
  • B terceiro espaço intercostal, e na linha axilar anterior para ressecção lobo superior.
  • C quinto espaço intercostal, e na linha axilar anterior.
  • D sexto espaço intercostal, e na linha axilar posterior para ressecção lobo médio.
  • E sétimo espaço intercostal, e na linha axila média para ressecção lobo inferior.

Paciente 35 anos, feminina, vítima de ferimento por projétil de arma de fogo transfixante de mediastino posterior, com fratura parcial de corpo vertebral de T5. Submetida à drenagem pleural bilateral na admissão. Dreno no hemitórax esquerdo retirado no 5º dia pós-trauma, mantido dreno em hemitórax direito. Após 7 dias, nota-se aumento do débito do dreno, com saída de líquido turvo, com aumento de 150 mL do volume drenado diariamente. Últimas 24 horas = 650 mL, líquido esbranquiçado. Bom estado geral. Após quinze dias do início do quadro, a análise do líquido demonstra exsudato com predomínio de linfócitos (90%).
O diagnóstico e a conduta serão, respectivamente:

  • A empiema pleural por hematoma infectado; videotoracoscopia e limpeza da cavidade.
  • B quilotórax por lesão do ducto torácico; videotoracoscopia e ligadura dos cotos lesados do ducto torácico.
  • C empiema por lesão tardia de esôfago (térmica); esofagostomia torácica videoassistida.
  • D necrose de parênquima pulmonar infectado; segmentectomia pulmonar não regrada.
  • E empiema quiloso por lesão do ducto linfático; tratamento conservador com dieta hipogordurosa e com triglicerídeos de cadeia média.

Paciente 60 anos submetido à lobectomia inferior direita por bronquiectasia, sem intercorrências. Retirado dreno no terceiro dia pós-operatório. No oitavo dia, apresenta febre, dor torácica direita, tosse com expectoração amarelada em moderada quantidade. Radiografia de tórax evidencia nível hidroaéreo pequeno.
Diagnóstico e conduta imediatos são, respectivamente:

  • A pneumonia bactéria; antibioticoterapia sistêmica.
  • B empiema pleural com fístula; drenagem pleural.
  • C exacerbação infecciosa da broncopatia; fisioterapia respiratória.
  • D hemotórax residual; toracotomia e drenagem pleural.
  • E atelectasia pulmonar infectada; broncoscopia/aspiração brônquica.