Questões de Problemas de Aprendizagem na Escola (Pedagogia)

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Considerando que pessoas com deficiência intelectual podem apresentar transtornos de linguagem, Valmaseda (in Coll, Palácios e Marchesi, org., 2004) sugere duas possíveis origens para esses transtornos:

  • A os internos à própria criança e aqueles relacionados com o ambiente no qual ela se desenvolve.
  • B ausência de estímulo sensorial e desenvolvimento típico da faixa etária em comparação com outras crianças.
  • C intercorrências no parto e incidentes provocados por doenças infectocontagiosas na primeira infância.
  • D atraso no desenvolvimento psicomotor e defasagem nutricional no desenvolvimento inicial da criança.
  • E diagnóstico tardio e intervenção precoce para equalizar as defasagens linguísticas típicas da idade.

Trentin (2018), destaca que na década de 1930, a educadora Helena Antipoff desempenhou um papel importante na implementação de serviços de diagnóstico e classes especiais no Brasil. Porém, apesar da implementação de escolas especiais, a definição e classificação da deficiência ainda eram pouco discutidas. Com relação aos critérios utilizados para a seleção das pessoas com deficiência para essas classes, é correto afirmar que

  • A os critérios eram baseados em características físicas visíveis, como deficiência motora ou sensorial múltipla.
  • B os critérios de seleção eram baseados no desempenho escolar ruim dos alunos, sem uma análise mais detalhada de suas condições.
  • C a seleção era realizada com base na deficiência sensorial, priorizando os alunos com o menor índice de desenvolvimento cognitivo.
  • D a escolha para as classes especiais era determinada pela idade dos alunos, a depender da deficiência diagnosticada.
  • E a seleção visava os alunos com deficiência auditiva, visual e física por meio de processo de avaliação pedagógica.

Considerando Trentin (2018) e, de acordo com a AAID – Associação Americana de Deficiência Intelectual e Desenvolvimento (2018), é importante destacar que a deficiência intelectual possui características específicas, sendo definida como

  • A o atraso no desenvolvimento de capacidades nas diferentes áreas do desenvolvimento infantil, acarretando em prejuízos do desempenho escolar e acadêmico ao longo da vida do sujeito.
  • B a invalidez provocada por anóxia neonatal, doença congênita e subnutrição na primeira infância, provocando atrasos no desenvolvimento global da criança, perdurando até a fase adulta.
  • C as capacidades intelectuais desenvolvidas com o apoio especializado de profissionais da área da saúde, educação e assistência social a partir das avaliações e diagnósticos precoces.
  • D as habilidades cognitivas, de linguagem, motoras e sensoriais prejudicadas por fatores ambientais e intervenções tardias nos processos de desenvolvimento e aprendizagem até a adolescência.
  • E uma incapacidade caracterizada por limitações significativas tanto no funcionamento intelectual e no comportamento adaptativo, que abrange habilidades diárias, sociais e práticas.

De acordo como Smith (2008), a condição da deficiência intelectual (no original ainda aparece o termo retardo mental) é descrita e definida sob três principais componentes. São eles:

  • A atividade de vida diária, habilidades motoras e potencial de adaptação.
  • B limitações no autocuidado, atraso de linguagem e potencial comunicativo.
  • C dificuldade de aprendizagem, atraso no desenvolvimento neurológico e apoio contínuo.
  • D funcionamento intelectual, comportamento adaptativo e sistemas de apoio.
  • E aprendizagem ao longo da vida, potencialidade acadêmica e progressão escolar.

De acordo com levantamentos históricos realizados por Garghetti, Medeiros e Nuernberg (2013), a deficiência intelectual até o século XVIII era confundida com doença mental e tratada exclusivamente

  • A pela medicina, por meio da institucionalização.
  • B em centros educacionais inclusivos.
  • C por profissionais especializados.
  • D por meio de apoio pedagógico em escolas especiais.
  • E em clínicas multiprofissionais para diagnóstico precoce.