Administração Pública no Brasil de 1808 a 1930
Administração Pública no Brasil (1808-1930)
1. Período Joanino (1808-1822)
Com a transferência da corte portuguesa para o Brasil, houve a criação de órgãos administrativos como o Banco do Brasil e a Imprensa Régia. O país deixou de ser colônia e passou a ser sede do governo português, com estruturas centralizadas no Rio de Janeiro.
2. Brasil Império (1822-1889)
Após a independência, o modelo administrativo manteve traços patrimonialistas e centralizadores. Foram criados ministérios (como o da Justiça e o da Fazenda) e instituições como o Conselho de Estado. A burocracia era limitada e influenciada por relações pessoais.
3. Primeira República (1889-1930)
Com a Proclamação da República, houve tentativas de modernização, como a reforma de Campos Sales (controle do déficit público) e a criação do Serviço Público Civil. No entanto, persistiu o clientelismo e o "coronelismo". A administração era descentralizada, com forte poder dos estados (política dos governadores).
Principais Características do Período
- Patrimonialismo: Confusão entre público e privado.
- Centralização/Descentralização: Oscilação entre modelos.
- Burocracia incipiente: Pouca profissionalização até os anos 1920.
- Clientelismo: Nomeações políticas e troca de favores.
Destaques para Concursos
- Transferência da corte (1808) e seus impactos administrativos.
- Reformas de Campos Sales (financeira) e Rodrigues Alves (sanitarista).
- Ausência de um funcionalismo público estruturado até 1930.