Na crônica “O Aventureiro”, de Rubem Braga,
- A faz-se uma reflexão acerca do papel da solidão, responsável pela percepção e pelo cuidado de si em um contexto de anonimato e de dissolução das relações humanas.
- B advinda da solidão das grandes metrópoles, pouco a pouco ganha corpo a hostilidade entre os transeuntes, contidos, no entanto, por uma mesma situação de desconhecimento e anonimato em meio a multidão.
- C a procura de alguma companhia para dirimir a solidão, associada, em seguida, a uma tristeza confortável, cede lugar ao prazer proporcionado por um indistinto laço fraternal de anonimato com a multidão.
- D a partir de referências concretas, como as ruas, os cafés e as salas de cinema, faz-se uma reflexão a propósito da solidão, ônus a ser pago por quem procura as grandes cidades em busca da liberdade proporcionada pelo anonimato.
- E são descritos sucessivos modos de furtar-se à solidão das grandes cidades, que, embora por vezes prazerosa, é causa de uma vida carente de sentido, uma vez que tende a afastar as pessoas do convívio social.