Questões comentadas das provas da FUNCAB

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A argumentação desenvolvida no texto está orientada no sentido de persuadir o leitor a chegar à conclusão de que:

  • A a distinção entre ética e moral, em virtude da própria etimologia dos termos, não se faz sem muitas dúvidas.
  • B moral e ética mantêm em comum entre si o fato de apoiarem-se na oposição entre o bem e o mal.
  • C psiquiatria, psicanálise e psicologia, dada a complexidade humana, condenam uma visão maniqueísta da moral.
  • D a empatia, implicando a visão de alteridade, é talvez a saída para uma moral não contaminada de maniqueísmo.
  • E a perspectiva moral dos escravos vislumbrará sempre naqueles que os dominam a personificação do mal.

Na argumentação, o autor emprega a locução “além de” - v. “Além disso” (§ 2) - para:

  • A fazer concessão a ponto de vista atribuído a outrem, com quem dialoga no texto.
  • B somar um segundo argumento destinado a justificar ponto de vista anteriormente exposto.
  • C comparar as ideias expostas no período por ela introduzido com as que se leem no anterior.
  • D introduzir a conclusão das ideias desenvolvidas ao longo do parágrafo em questão.
  • E relacionar argumentos alternativos orientados para conclusões diferentes ou opostas.
Esta questão foi anulada pela banca organizadora.

No texto, em relação ao segmento “e quanto menos nos conhecemos mais o faz" (§ 2), constitui um equívoco de leitura entender que:

  • A a primeira das orações correlacionadas exprime ideia de comparação.
  • B o demonstrativo "o" refere-se anaforicamente a “nossas boas intenções".
  • C o pronome pessoal "nos" está empregado reflexivamente.
  • D o sujeito de "mais o faz" é o relativo "que", alíptico após a conjunção "e"
  • E a forma verbal "faz" está empregada em substituição a “sabota”.

A primeira oração de:

Buscando esse ponto que nos coloca em contato com o outro, tão diferente e ao mesmo tempo tão próximo, talvez seja mais fácil buscar em nós mesmos espaços psíquicos que comportem escolhas menos nocivas. (§ 3)

expressa a mesma circunstância que a oração destacada em:

  • A Trabalhou tanto QUE ACABOU DORMINDO NO ÔNIBUS.
  • B CASO TUDO SE MANTENHA DESSE JEITO, eu não posso confiar.
  • C Não resolva nada ENQUANTO EU NÃO TIVER CERTEZA.
  • D Continuou estudando, CONQUANTO NÃO TIVESSE RECURSOS.
  • E COMO O FILHO NADA DISSESSE, procurou se despedir.

Releia-se a seguinte passagem:

Não raro as palavras “moral” e “ética” aparecem num mesmo contexto e, às vezes, são erroneamente entendidas como sinônimos. A primeira tem caráter prático, relativo e restrito a determinada circunstância. Já a segunda é a reflexão filosófica sobre a moral, busca compreender sua lógica e justificá-la. (§1)

Dentre as instruções de mudança de pontuação sugeridas a seguir, aquela que a gramática condena é:

  • A usar o sinal de dois-pontos, em vez de vírgula, após “sobre a moral”.
  • B usar vírgula entre "a segunda" e "é a reflexão filosófica sobre a moral”.
  • C suprimir as vírgulas que sinalizam pausa antes e depois de “às vezes".
  • D destacar, com o uso de travessões, o advérbio “erroneamente”.
  • E substituir por ponto e vírgula o ponto após "circunstância".