Em obra seminal, Iamamoto e Carvalho (1988) analisam e discutem o controle da força de trabalho como uma função do assistente social desde a sua gênese.
Para Iamamoto (2007), as configurações atuais do mundo do trabalho recolocam essa discussão no sentido de que, ao atuar profissionalmente, o assistente social:
- A corrobora a determinação inicial de ser mero executor terminal de políticas sociais;
- B atua ideologicamente sobre os usuários que atende no cotidiano, reforçando os valores institucionais;
- C colide com o princípio de pluralidade defendido pela totalidade dos documentos profissionais;
- D colabora para um novo tipo de socialização do trabalhador e sua família;
- E utiliza a coerção como instrumento para dirigir o trabalhador para um determinado objetivo.