Um adolescente com histórico de crises de ansiedade e sinais de depressão leve foi encaminhado para acompanhamento em terapia ocupacional. Durante as sessões iniciais, ele relata distorções da percepção de si mesmo, dificuldades de engajamento em atividades e suspeita de transtorno alimentar. A família, temerosa, restringe suas saídas e contatos sociais. À luz das noções de psicopatologia geral, como conduzir essa situação?
- A Estruturar um plano terapêutico centrado em rotinas de recondicionamento físico, com foco exclusivo no fortalecimento muscular e no gasto energético, evitando abordagens que envolvam aspectos emocionais ou interações familiares diretas.
- B Realizar avaliação ocupacional integral, considerar a dinâmica familiar, trabalhar estratégias graduais de participação social e encaminhar a rede de apoio se forem identificados riscos clínicos mais graves.
- C Reforçar com os familiares a necessidade de controle ambiental rigoroso, incentivando o monitoramento constante das atividades do adolescente, como medida preventiva para o agravamento do quadro comportamental.
- D Adotar intervenções que envolvam exposição direta e não mediada às situações ansiogênicas mais desafiadoras, considerando que a dessensibilização rápida pode acelerar o processo de adaptação ocupacional.