Questões de Mobilidade (Arquitetura)

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Julgue o item subsequente, com base na Lei n.º 11.124/2005, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social (SNHIS) e na Lei n.º 13.089/2015, que institui o Estatuto da Metrópole.


A governança interfederativa das regiões metropolitanas deve observar, como princípio, a busca do desenvolvimento sustentável.

  • Certo
  • Errado

No contexto da nossa visão compartilhada da Declaração de Quito sobre cidades e assentamentos urbanos para todos, contida na Nova Agenda Urbana, são vislumbrados assentamentos humanos e cidades que

  • A atuem como polos propulsores de desenvolvimento urbano e rural equilibrados, sustentáveis e independentes para cada nível.
  • B priorizem espaços públicos e privados seguros, inclusivos, acessíveis e verdes.
  • C cumpram suas funções territoriais dentro de suas fronteiras administrativas.
  • D promovam o planejamento e os investimentos sensíveis à idade a ao gênero, para uma mobilidade urbana sustentável, segura e acessível.

O sistema viário é o espaço público em que as pessoas circulam a pé, com o uso de veículo motorizado ou não, articulando as atividades humanas intra e interurbanas.
Sobre o sistema viário, assinale a afirmativa correta.

  • A O planejamento do sistema viário depende da construção e da organização das vias e da sua influência no traçado urbano, sem vínculos com o controle sobre a distribuição das atividades econômicas e sociais pelo espaço urbano.
  • B As vias são divididas em vias de trânsito rápido, arteriais, coletoras e locais, tanto nas áreas urbanas como nas rurais, de acordo com as velocidades máxima permitida em cada tipo de via.
  • C A classificação viária é usada nas diretrizes e ações específicas para o planejamento, a manutenção e a extensão do sistema viário e na regulamentação do uso e da ocupação do solo.
  • D O sistema viário, considerado um espaço público, abriga o planejamento, a operação e a manutenção das vias, mas não abrange todas as redes de distribuição dos serviços urbanos.

De acordo com Souza (2011), o movimento de Reforma Urbana iniciou-se na década de 1950. Nesse período, a principal preocupação era reverter a escassez de moradias em detrimento a um entendimento mais amplo dos problemas urbanos. Desde então, o movimento de Reforma Urbana passou por diversas fases, interrupções e retomadas. Após o Golpe Militar de 1964, os debates em torno deste tema foram interrompidos, sendo retomados apenas durante o período da redemocratização do país na década de 80. Após um longo debate, uma pequena parte das propostas feitas pelo movimento de Reforma Urbana foi incorporada à Constituição Brasileira de 1988. Nesse sentido, os artigos 182 e 183 da Constituição trazem uma série de conceitos e instrumentos relacionados à Política Urbana. Dentre eles, EXCETUA-SE:

  • A Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cinquenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
  • B Subsídio à população de baixa (renda inferior a 2 salários mínimos) para aquisição de moradia por meio de financiamento habitacional.
  • C O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana.
  • D A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor.
  • E É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de: I - parcelamento ou edificação compulsórios; II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo; III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.

Um dos principais instrumentos de planejamento urbano da atualidade é o zoneamento urbano. Trate-se da definição de regras para uso e ocupação do solo específicas para cada área e terreno urbano. Outros dois importantes agentes que devem ser considerados em conjunto com o zoneamento são o transporte e o sistema viário. Quando analisados e planejados de forma conjunta, é possível promover cidades mais sustentáveis e eficientes. Sobre os atuais modelos de zoneamento urbano podemos dizer que:

I. O transporte coletivo de alta capacidade deve estar associado à baixas densidades habitacionais, obtendo-se assim a máxima fluidez do trânsito e melhor aproveitamento da infraestrutura de transporte.

II. Deve-se criar estratégias para evitar a guetização da cidade, que consiste na segregação social de grupos de pessoas por região.

III. Preza-se pela estrita delimitação de regiões específicas para moradia, regiões específicas para comércio e regiões específicas para lazer.

Está correto o que se afirma em:

  • A I, apenas.
  • B II, apenas.
  • C III, apenas.
  • D II e III, apenas.
  • E I e II, apenas.