A filosofia hegeliana da história é a última consequência, levada à sua “mais pura expressão”, de toda a historiografia alemã que não trata de interesses reais, nem mesmo políticos, mas apenas de uma série de pensamentos puros que devoram uns aos outros. Tal concepção é verdadeiramente religiosa, pressupõe o homem religioso como o homem primitivo do qual parte toda a história e, em sua imaginação, põe a produção religiosa de fantasias no lugar da produção real dos meios de vida e da própria vida.
Adaptado de MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã. São Paulo: Boitempo, 2007.
A visão marxiana entende que a história é movida pelas
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A diversas manifestações da ânsia por domínio que caracteriza a realidade em geral.
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B fases de um processo progressivo de aumento da consciência moral humana.
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C sucessões dos regimes discursivos e suas distintas formas de produzir verdades.
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D várias configurações sociais conforme suas formas de organizar a produção material.