Questões de A Consciência e os Limites do Conhecimento (Filosofia)

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No estudo sobre a razão, Kant distingue a realidade em si, da realidade para nós, ou conhecida por nós. Para fazer isso, Kant faz uso de duas palavras gregas, sendo elas:

  • A Lógos e phoné.
  • B Dialética e maiêutica.
  • C Órganon e silogismo.
  • D Noumenon e phainomenon.
Analise as informações a seguir:
I. Um dos debates mais fundamentais da discussão sobre a transcendência da humanidade, sobretudo a partir do conceito de Pessoa, é que seus valores e conteúdo são universais para todas as sociedades humanas.
II. Dentro da pluralidade do conceito de Pessoa, embora concebido como transcendente, não é possível apontar valores que sejam compartilhados por todas as sociedades humanas.
Marque a alternativa CORRETA:
  • A As duas afirmativas são verdadeiras.
  • B A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.
  • C A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.
  • D As duas afirmativas são falsas.
A filosofia hegeliana da história é a última consequência, levada à sua “mais pura expressão”, de toda a historiografia alemã que não trata de interesses reais, nem mesmo políticos, mas apenas de uma série de pensamentos puros que devoram uns aos outros. Tal concepção é verdadeiramente religiosa, pressupõe o homem religioso como o homem primitivo do qual parte toda a história e, em sua imaginação, põe a produção religiosa de fantasias no lugar da produção real dos meios de vida e da própria vida. 
Adaptado de MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã. São Paulo: Boitempo, 2007.

A visão marxiana entende que a história é movida pelas
  • A diversas manifestações da ânsia por domínio que caracteriza a realidade em geral.
  • B fases de um processo progressivo de aumento da consciência moral humana.
  • C sucessões dos regimes discursivos e suas distintas formas de produzir verdades.
  • D várias configurações sociais conforme suas formas de organizar a produção material.
De acordo com o texto A arte diante do mal radical, de Thierry de Duve, a decisão do Museu de Arte Moderna de Nova Iorque de expor uma série de fotos de pessoas mantidas em campos de extermínio pelo regime de Pol Pot (líder do Khmer Vermelho cambojano entre 1975 e 1979 e responsável pelo massacre sistemático de milhares de civis durante esse período): 
  • A expõe como arte fotos que não são arte, já que desumanas, sendo a arte um patrimônio da humanidade.
  • B convida o espectador a fazer um julgamento estético, levando-o a contemplar as fotos tendo a arte como referência.
  • C faz justiça ao desejo do fotógrafo em ser reconhecido como artista, a despeito das condições em que exerceu sua arte.
  • D justifica atos imorais em nome da arte.
  • E revela que a decisão acerca do status de arte da fotografia compete exclusivamente aos curadores das exposições fotográficas.

“Até pouco tempo atrás, quando queríamos sustentar uma afirmação sem argumentar demais, bastava dizer: ‘É comprovado cientificamente.’ Mas essa tática já não tem mais a mesma eficácia, pois a confiança na ciência está diminuindo. Vivemos hoje um clima de ceticismo generalizado, uma descrença nas instituições que favorece a disseminação de negacionismos, encampados por governos com políticas escancaradamente anticientíficas”.
ROQUE, Tatiana. O negacionismo no poder. Como fazer frente ao ceticismo que atinge a ciência e a política. Revista Piauí, n. 161, fev. 2020.
Considerando os elementos mobilizados no texto de Roque, assinale a alternativa que apresenta uma medida que, se implementada, aumentaria a confiança da população no discurso científico.

  • A Validar as etapas da produção científica por meio de referendos.
  • B Promover o diálogo e iniciativas de divulgação científica abertas à autocrítica.
  • C Combater as crenças religiosas e pessoais que contradizem a ciência.
  • D Reforçar a autoridade dos cientistas referindo-se ao seu reconhecimento acadêmico.
  • E Evitar que se consolidem consensos científicos.