Em uma aula no 3º ano do Ensino Médio, o professor de Filosofia propõe a seguinte questão: “escolher o que quiser é sempre um sinal de liberdade?” A partir da provocação, os estudantes compartilham situações em que se sentiram livres (como sair de casa sem avisar, faltar às aulas, entre outras). O professor aproveita os exemplos para introduzir a noção de liberdade moral em Kant, segundo a qual ser livre não é agir por capricho, mas agir de acordo com a razão e por dever, mesmo contra a inclinação.
A estratégia adotada pelo professor evidencia uma prática docente que:
- A utiliza exemplos vivenciais apenas como introdução ao debate sociológico.
- B fragmenta o conteúdo filosófico para facilitar sua assimilação sem aprofundamento.
- C transforma dilemas morais em oportunidades para discussões informais sobre o cotidiano juvenil.
- D substitui a abordagem conceitual por experiências espontâneas de liberdade individual.
- E articula a tradição filosófica à formação ética dos estudantes por meio da reflexão sobre experiências vividas.