Resumo de Administração Pública - Organização da Administração Pública brasileira

Organização da Administração Pública brasileira

Organização da Administração Pública Brasileira

A Administração Pública no Brasil é estruturada em três níveis: União, Estados e Municípios, seguindo os princípios da descentralização e autonomia federativa. Sua organização divide-se em Administração Direta (órgãos centrais) e Indireta (autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista).

Administração Direta

Composta por órgãos integrantes da estrutura do Estado, sem personalidade jurídica própria, subordinados diretamente ao chefe do Executivo (Presidente, Governadores ou Prefeitos). Exemplos: Ministérios, Secretarias Estaduais e Municipais.

Administração Indireta

Entidades com personalidade jurídica própria, criadas para atividades específicas, vinculadas ao Estado:

  • Autarquias: Serviços públicos especializados (INSS, ANVISA).
  • Fundações Públicas: Fins sociais ou culturais (FUNAI).
  • Empresas Públicas: Capital exclusivo estatal (Caixa Econômica Federal).
  • Sociedades de Economia Mista: Capital misto (público e privado), como Petrobras.

Princípios Constitucionais

Regidos pelo art. 37 da CF/88: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Aplicam-se a toda a Administração Pública.

Controle da Administração

Dividido em:

  • Controle Interno: Realizado pelo próprio órgão.
  • Controle Externo: Exercido pelo Legislativo com auxílio do TCU, TCEs e TCMs.
  • Controle Judicial: Fiscalização pelo Poder Judiciário.

Dicas para Concursos

Foque em:

  • Diferença entre Administração Direta e Indireta.
  • Características das entidades da Administração Indireta.
  • Princípios constitucionais e suas aplicações.
  • Jurisprudência do STF sobre autonomia de entidades.