Demonstração de Fluxo de Caixa - DFC
Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC) - Contabilidade Pública
A Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) é um relatório contábil que evidencia as entradas e saídas de recursos financeiros em um período, classificando-os em atividades operacionais, investimentos e financiamentos. Na Contabilidade Pública, segue as normas do MCASP e da Lei 4.320/1964.
Objetivo da DFC
Mostrar a origem e aplicação dos recursos financeiros, permitindo análise da liquidez e gestão do caixa no setor público.
Estrutura da DFC
Divide-se em três fluxos principais:
- Atividades Operacionais: Receitas e despesas vinculadas às operações principais do ente (ex.: tributos, folha de pagamento).
- Atividades de Investimentos: Aplicações em ativos permanentes (ex.: compra de equipamentos, imóveis).
- Atividades de Financiamentos: Captação e amortização de recursos (ex.: empréstimos, emissão de títulos).
Métodos de Elaboração
Método Direto: Apresenta as receitas e pagamentos brutos operacionais.
Método Indireto: Parte do resultado do período e ajusta itens não monetários (mais comum no setor público).
Principais Diferenças para o Setor Privado
- Foco na prestação de contas e transparência (Lei de Responsabilidade Fiscal).
- Classificação por categorias econômicas (ex.: correntes e de capital).
- Vinculação ao orçamento público (PPA, LDO e LOA).
Importância para Concursos
É cobrada em provas de Contabilidade Pública (ex.: TCU, Sefaz, CFC), com ênfase em:
- Diferença entre fluxos de caixa e competência.
- Classificação das transações nos três fluxos.
- Impacto na liquidez e conformidade legal.