Leia com atenção o texto abaixo.
O filósofo e doutor em educação Mário Sérgio Cortella, 61 anos, começa a entrevista dizendo: “Hoje, o Boko Haram matou cem pessoas no norte de Camarões… Todo dia há notícias assim”. O grupo fanático que ele menciona tenta fazer da Nigéria, vizinha de Camarões, uma república islâmica. E usa a barbárie para suplantar a marginalização política, econômica e social a que fora relegado pelos últimos governos. Essa facção sanguinária tornou-se conhecida do público ao sequestrar 200 meninas nigerianas numa escola, em 2014. Muitas foram estupradas. Disputam o noticiário as degolas de civis por outro bando de radicais, o Estado Islâmico, e, ainda, os rescaldos do atentado ao semanário francês Charlie Hebdo, com a rejeição generalizada aos que professam o islamismo, a religião maometana que não prega o ódio – muito menos a matança.
Assinale a opção incorreta a respeito do uso das estruturas linguísticas do texto.
- A As expressões “O grupo fanático que ele menciona” (l. 5) e “Essa facção sanguinária” (l.10) referem-se a Boko Haram (l.3).
- B O termo “Muitas” (l. 12) da oração “Muitas foram estupradas” retoma “cem pessoas no norte de Camarões” (l. 3 e 4).
- C O pronome “ele” (l. 5), na oração “que ele menciona”, refere-se a Mário Sérgio Cortella (l. 1 e 2).
- D O sujeito de “Disputam o noticiário” (l. 13) é “as degolas de civis por outro bando de radicais, o Estado Islâmico, e, ainda, os rescaldos do atentado ao semanário francês Charlie Hebdo” (l. 13 a 16).
- E O travessão, antes da expressão “muito menos a matança” (l. 18 e 19), serve para enfatizar essa expressão e pode ser substituído por vírgula sem causar erro gramatical.