EDUCAÇÃO AMBIENTAL PREPARA A
SOCIEDADE PARA OS DILEMAS DO
DESENVOLVIMENTO
Entrevista com Dal Marcondes para a 66ª edição da
Revista Virtual Educação Ambiental em Ação
Bere Adams – Prezado Dal Marcondes, é uma grande honra tê-lo como o nosso entrevistado. A sua contribuição será ímpar para todos, e certamente poderemos aprender muito a partir da sua vasta experiência. Muito obrigada por aceitar o nosso convite. Normalmente começo as minhas entrevistas perguntando: como o tema meio ambiente entrou em sua vida? Algo aconteceu que despertou o seu interesse? Conta pra gente como foi o seu ingresso nesta temática tão importante e essencial que é meio ambiente.
Dal Marcondes – Minha relação com o meio ambiente é uma paixão antiga. Quando eu era criança, meus pais saíram de São Paulo e fomos morar em uma cidade no interior de Goiás. Lá aprendi a nadar em rio, andar a cavalo, comer fruta no pé. Depois, em 1974 fui para a Amazônia e me embrenhei na floresta, no Pará e no Maranhão. Até então, era uma relação idílica. Quando voltei para São Paulo, fui estudar jornalismo, me tornei repórter e editor de economia. Foi quando compreendi que as questões ambientais são essencialmente dilemas econômicos. Todos os problemas socioambientais que enfrentamos no dia a dia têm origem em decisões de caráter estritamente econômico.
Bere Adams – Qual é, para você, a importância da informação ambiental para lidarmos com os desafios ambientais que se apresentam?
Dal Marcondes – Informação, jornalismo independente e de qualidade são fundamentais para o desenvolvimento de uma sociedade, de um país e para a qualidade de vida no planeta. O cuidado que se deve ter é não confundir ser um jornalista ambiental com ser um militante ambiental. O jornalista trabalha com dados, fatos, informações e pluralismo de opiniões. O militante trabalha com causa.
Adaptado de: https://envolverde.com.br/educacao-ambiental-
prepara-a-sociedade-para-os-dilemas-do-desenvolvimento/. Acesso
em: 07 jun. 2022.
Em “[...] certamente poderemos aprender muito [...]”,
- A o termo “certamente” é um advérbio de modo com sentido de “de maneira certa” e incide sobre o verbo “poderemos”.
- B o verbo “poderemos” apresenta sentido de permissão, como em “Nós poderemos fazer uma pergunta ao professor ao final de sua palestra?”.
- C o verbo “aprender” completa o sentido de “poderemos”, sendo seu objeto direto.
- D o termo “muito” não é um advérbio de intensidade e pode ser movido para outra posição no excerto.
- E o sujeito desinencial de “poderemos” é a primeira pessoa do plural “a gente”.