Questões de Sociologia como ciência (Sociologia)

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Leia o trecho a seguir.
“A sua criação não é obra de um único filósofo ou cientista, mas representa o resultado da elaboração de um conjunto de pensadores que se empenharam em compreender as novas situações de existência que estavam em curso.”
Martins, Carlos Benedito. O Que é Sociologia. 38ª edição. São Paulo: Brasiliense.

Autores como Comte, Marx, Weber e Durkheim tiveram um papel relevante para a consolidação da Sociologia como ciência. Transformações políticas, econômicas e sociais que permitiram o surgimento da Sociologia são:
  • A Revolução Francesa, Iluminismo e Reforma Protestante
  • B Revolução Industrial, Iluminismo e Revolução Francesa
  • C Revolução Industrial, Iluminismo e Reforma Protestante
  • D Revolução Industrial, Revolução Francesa e Reforma Protestante

O pesquisador Robert Matthews (2000) demonstrou em um artigo como a quantidade de nascimentos está relacionada à quantidade de cegonhas em 17 países europeus. Para sugerir que as cegonhas impactam as taxas de natalidade, esse estudo precisaria basear-se em:

  • A um método científico
  • B uma análise qualitativa
  • C uma análise quantitativa
  • D uma análise contrafactual
Leia o trecho a seguir.

“O poder da ascese religiosa, além disso, punha à sua disposição trabalhadores sóbrios, conscienciosos, extraordinariamente aferrados ao trabalho como se finalidade de sua vida, querida por Deus.”
WEBER, Max. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.

Para o triunfo do capitalismo, Weber destaca, em sua obra, uma característica do calvinismo, que é a:
  • A eficiência
  • B disciplina
  • C dedicação religiosa
  • D vedação ao consumo de álcool

Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas



A tirinha ilustra criticamente a relação entre senso comum e a crise da hegemonia do conhecimento científico.



A partir da crítica exibida na tirinha, avalie se as afirmativas a seguir são verdadeiras (V) ou falsas (F).



( ) O senso comum é pautado pela crença na experiência coletiva, enquanto a ciência fundamenta seus paradigmas por meio de métodos científicos.


( ) O senso comum é concebido como opinião coletiva produzida no cotidiano, enquanto a ciência se dá pela acumulação de descobertas individuais de cientistas, que contribuem para a sistematização do conhecimento.


( ) O senso comum está em constante comprovação por meio da observação e da experimentação, enquanto a ciência conta com plena aceitação e consenso.



As afirmativas são, respectivamente,

  • A V – F – V.
  • B V – F – F.
  • C F – V – F.
  • D F – V – V.
Para publicar em periódicos da metrópole, deve-se escrever seguindo os géneros da metrópole, citar a literatura da metrópole e tornar-se parte do discurso lá produzido. Para um cientista social, isso significa tanto descrever sua própria sociedade como se fosse a metrópole, suprimindo sua especificidade histórica, ou descrevê-la em termos comparativos, situando sua especificidade nos parâmetros da metrópole. Esse “metrocentrismo” da imaginação sociológica é mais evidente nas teorias da "globalização". De todos os tópicos sociológicos, é nesse que as relações entre metrópole e periferia são mais nítidas. Ainda assim, a abundante literatura sociológica feita no Norte frequentemente projeta características da modernidade ou pósmodernidade da metrópole para outros espaços. Uma estratégia de resistência à essa situação, é a busca por sistemas indígenas de conhecimento, entendidos como contextos para produção de um conhecimento que esteve originalmente fora do sistema eurocentrado e que talvez ainda possa estabelecer uma base para autonomia.

CONNELL, Raewyn. A iminente revolução na teoria social. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v.27, n. 80, 2012. (Adaptado)

As afirmativas a seguir apresentam interpretações coerentes do texto, à exceção de uma. Assinale-a.
  • A O autor critica a dimensão geopolítica da produção de conhecimento sociológico.
  • B O autor rompe com o referencial analítico apoiado por antagonismos que perpetuam as primazias geográficas.
  • C O autor identifica o pluralismo epistemológico que questiona a hegemonia de determinadas regiões globais.
  • D O autor enfatiza o limite da interpretação de eventos internacionais a partir de determinadas categorias sociológicas.