Questões de Max Weber e a Ação Social (Sociologia) Página 2

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Para que o Estado exista, os dominados devem obedecer à autoridade alegada pelos detentores do poder. Quando e por que os homens obedecem? Sobre que justificação íntima e sobre que meios exteriores repousa esse domínio?
(Max Weber, Ensaios de sociologia, 1982. Adaptado)

Segundo Weber, as justificações básicas do domínio dos detentores do poder sobre os dominados seriam

  • A a tradição, o carisma e a legalidade.
  • B os acordos entre poder político e religioso.
  • C as estruturas da segurança pública.
  • D os pactos entre poder político e econômico.
  • E a virtude, a fidelidade e a lealdade.

Em toda parte, o desenvolvimento do Estado moderno é iniciado através da ação do príncipe. Ele abre o caminho para a expropriação dos portadores autônomos e “privados” do poder executivo que estão ao seu lado, daqueles que possuem meios de administração próprios, meios de guerra e organização financeira, assim como os bens politicamente usáveis de todos os tipos. A totalidade do processo é um paralelo completo ao desenvolvimento da empresa capitalista através da expropriação gradativa dos produtores independentes.
(Max Weber, Ensaios de sociologia, 1982)

Segundo Weber, o Estado moderno distingue-se das formas anteriores de organização política ao se estruturar a partir

  • A do acordo com as classes dominantes.
  • B do contrato social fortalecido.
  • C da ordem estatal burocrática.
  • D da organização das forças armadas.
  • E da harmonia com o poder religioso.

No capítulo intitulado ‘A ciência como vocação’ de seu livro Ensaios de Sociologia, Max Weber convida a refletir sobre o papel do conhecimento científico em geral, inclusive do conhecimento médico. Aponta Weber: “Vejamos a Medicina moderna, uma tecnologia prática que está cientificamente muito desenvolvida. A ‘pressuposição’ geral da Medicina é apresentada de maneira trivial na afirmação de que a Ciência Médica tem a tarefa de manter a vida como tal e diminuir o sofrimento na medida máxima de suas possibilidades”.
(Max Weber, Ensaios de sociologia, 1982. Adaptado)

Weber considera essa pressuposição geral da Medicina como

  • A condenável.
  • B anticientífica.
  • C admirável.
  • D antiética.
  • E problemática.

Se você procura a verdade da “vida real”, e não a “verdade” sobrecarregada com o duvidoso e presunçoso “conhecimento” de homúnculos nascidos e criados em tubos de ensaio, dificilmente poderia fazer melhor escolha que colher sugestões de gente como Franz Kafka, Robert Musil, Jorge Luis Borges, Georges Perec, Milan Kundera ou Michel Houellebecq.
(Zygmunt Bauman, Para que serve a sociologia?, 2015)

Segundo Bauman, no que diz respeito à relação entre Literatura e Sociologia na busca pela compreensão da realidade

  • A a literatura promove visões extremas e caricatas da sociedade.
  • B há uma relação de irmandade entre a sociologia e a literatura.
  • C a sociologia utiliza personagens literárias para estudos de caso.
  • D há uma superioridade epistêmica da literatura sobre a sociologia.
  • E a literatura e a sociologia não dialogam interdisciplinarmente.

Há dois modos principais pelos quais alguém pode fazer da política a sua vocação: viver “para” a política, ou viver “da” política. Esse contraste não é, de forma alguma, exclusivo. Em geral, o homem faz as duas coisas, pelo menos em pensamento e, certamente, também a ambas na prática. Em condições normais, o político deve ser economicamente independente da renda que a política lhe pode proporcionar.
(Max Weber, Ensaios de sociologia, 1982. Adaptado)

De acordo com Weber, a pessoa que exerce uma atividade política ser financeiramente independente teria como consequência

  • A o combate à corrupção na gestão pública.
  • B a exclusão política das classes populares.
  • C a garantia da boa administração pública.
  • D o favorecimento de políticas patrióticas.
  • E a execução de políticas de interesse público.