Questões de Política, poder e Estado (Sociologia)

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Para Poulantzas (apud Araújo & Santos, 2024), o Estado realiza o papel da classe dominante.

A materialidade estatal apresenta três tipos de aparelhos, a saber:

  • A repressivos, ideológicos e econômicos.
  • B judiciários, escolares e religiosos.
  • C populares, democráticos e coesivos.
  • D participativos, administrativos e culturais.
  • E coesivos, políticos e militares.

Teve uma influência marcante no pensamento contemporâneo sobre a educação, especialmente no que diz respeito às ideias de poder, disciplina e controle social. Analisou como as instituições sociais, como escolas, hospitais e prisões utilizam métodos de controle e disciplinamento dos corpos e comportamentos dos indivíduos. Sua análise sobre a “sociedade disciplinar” examina como, ao longo do tempo, as instituições começaram a se concentrar não apenas em punir fisicamente os indivíduos, mas também em moldá-los, controlar suas ações e pensamentos de forma mais sutil e complexa.


O pensador cujas ideias estão descritas acima é

  • A Lev Vygotsky.
  • B Célestin Freinet.
  • C Jean Jaques Rousseau.
  • D Michael Foucault.
  • E Paulo Freire.

Uma sociedade não poderia subsistir sem um governo. A reunião de todas as forças particulares forma aquilo que chamamos de ESTADO POLÍTICO. A força geral pode ser depositada entre as mãos de um só, ou nas mãos de vários. Alguns pensaram que, sendo que a natureza havia estabelecido o poder paterno, o governo de um só era mais conforme à natureza.
(Montesquieu, O espírito das leis, 2000)

Segundo Montesquieu, a tentativa de justificar o governo de um só com base no direito paterno

  • A reforça as leis naturais.
  • B carece de poder probatório.
  • C está bem fundamentada.
  • D espelha as relações de força.
  • E resulta do direito divino.

Na falta de ciências sociais fortes, e cujos resultados sejam o mais amplamente difundidos, os cidadãos ficam totalmente desprovidos face a todos os provedores (produtores ou difusores) de ideologia, multiplicados ao longo das últimas décadas numa sociedade na qual o lugar do simbólico (ou seja do trabalho sobre as representações) é consideravelmente apagado. O papel dos especialistas da comunicação política (melhor, porém, seria falar de “manipulação política”) ou do marketing, dos jornalistas, dos pesquisadores, quase cientistas, dos retóricos mais ou menos hábeis, enfim, de todos os sofistas dos tempos modernos, não parou de crescer.
(Bernard Lahire, “Viver e interpretar o mundo social: para que serve o ensino da Sociologia?” Revista de Ciências Sociais, 2014. Adaptado)

No cenário descrito no excerto, para Bernard Lahire é imprescindível

  • A promover discursos persuasivos como ferramentas de compreensão da realidade social.
  • B realizar revisões no método sociológico para aprimorar a compreensão do mundo social.
  • C compartilhar os meios de decifrar e contestar os discursos de ilusão sobre o mundo social.
  • D criar instrumentos de análise lógica de modo a propiciar falácias nos discursos políticos.
  • E utilizar métodos falaciosos de análise discursiva para denunciar técnicas de manipulação.

O amor à democracia é também o amor à frugalidade. Cada um deve possuir a mesma felicidade e as mesmas vantagens, deve experimentar os mesmos prazeres e ter as mesmas esperanças; coisa que só se pode esperar da frugalidade geral. O amor à frugalidade limita o desejo de possuir ao cuidado que requer o necessário para sua família e para si mesmo, e até mesmo o supérfluo para sua pátria.
(Montesquieu, O espírito das leis, 2000. Adaptado)

Para Montesquieu, a defesa da frugalidade na democracia está relacionada

  • A à luta contra o capitalismo.
  • B ao combate da aristocracia.
  • C ao princípio da igualdade geral.
  • D à obediência às leis naturais.
  • E ao início do contrato social.