Teoria da Contingência
Teoria da Contingência: Resumo para Concursos
A Teoria da Contingência surgiu na década de 1960 como evolução das teorias administrativas clássicas, destacando que não existe uma única forma ideal de organizar ou administrar. O enfoque central é a relação entre as condições do ambiente externo/interno e as práticas gerenciais.
Principais Conceitos
- Contingência: A eficácia da gestão depende da adequação ("fit") entre estrutura organizacional, estratégia e variáveis ambientais (tecnologia, mercado, tamanho, etc.).
- Adaptação: Organizações bem-sucedidas ajustam-se às demandas do contexto (ex.: burocracia rígida em ambientes estáveis vs. flexibilidade em cenários dinâmicos).
- Pesquisas Seminais: Estudos de Burns & Stalker (mecanicista x orgânica), Lawrence & Lorsch (diferenciação/integração) e Joan Woodward (tecnologia como variável crítica).
Aplicações Práticas
- Tomada de Decisão: Escolhas administrativas devem considerar variáveis situacionais (ex.: centralização/descentralização conforme complexidade).
- Desenho Organizacional: Estruturas hierárquicas ou horizontais dependem de fatores como incerteza ambiental e objetivos estratégicos.
- Liderança: Estilo de comando (autocrático, participativo) varia conforme maturidade dos colaboradores e urgência das tarefas.
Diferencial para Concursos
- Crítica às Teorias Universais: Contrapõe-se à Administração Científica (Taylor) e à Burocracia (Weber), que defendem modelos fixos.
- Foco em Casos Práticos: Questões frequentemente exploram situações onde o candidato deve identificar a melhor abordagem contingencial.
- Termos-Chave: "Dependência do ambiente", "adaptabilidade", "mecanicista x orgânico", "tamanho e complexidade".