Movimento de Reconceituação do Serviço Social
Movimento de Reconceituação do Serviço Social
O Movimento de Reconceituação foi um processo crítico e transformador ocorrido na América Latina, principalmente nas décadas de 1960 e 1970, que buscou repensar o Serviço Social tradicional, alinhando-o às demandas sociais e à realidade latino-americana.
Contexto Histórico
Surgiu em um período marcado por crises políticas, ditaduras, desigualdades sociais e influências teóricas como o marxismo e a Teoria da Dependência. O Serviço Social tradicional, de caráter assistencialista e conservador, foi questionado por sua falta de conexão com as lutas populares.
Objetivos Principais
- Superar o caráter assistencialista e tecnicista da profissão.
- Incorporar uma análise crítica da realidade social.
- Vincular a prática profissional às lutas de classes e transformação social.
- Desenvolver um método de intervenção mais dialético e participativo.
Influências Teóricas
O movimento foi influenciado por correntes como:
- Marxismo (análise de classes).
- Teoria da Dependência (crítica ao subdesenvolvimento).
- Pedagogia Libertadora de Paulo Freire.
Consequências para o Serviço Social
- Adoção de uma postura mais crítica e política.
- Fortalecimento do Código de Ética com princípios de justiça social.
- Inserção do profissional em movimentos populares e espaços de controle social.
Importância para Concursos
É frequente em provas abordarem:
- Diferença entre Serviço Social tradicional e reconceituado.
- Influências teóricas do movimento.
- Impacto na formação e atuação profissional.
- Relação com a Lei 8.662/93 (regulamentação da profissão).