Texto 1
Millôr Fernandes, falando sobre o hábito de fumar, disse:
“Enorme percentual de fumantes disposto a continuar fumando, apesar de ameaças de câncer, enfisemas e outras quizílias. O fumo é realmente um vício idiota. Mas os fumantes que persistem em fumar têm um vício ainda mais idiota - a liberdade. Provando que nem só de pão, e de saúde, vive o ser humano. Além do fumo ele aspira também gastar a vida como bem entende. Arruinando determinadamente seu corpo - um ato de loucura - o fumante ultrapassa a pura e simples animalidade da sobrevivência sem graça. Em tempo; eu não fumo”.
(Definitivo, L&PM editores, Porto Alegre, 1994)
O trecho acima (texto 1), em relação ao fumo, defende a seguinte ideia:
- A condenação do fumo, como um hábito sem sentido e prejudicial à saúde;
- B compreensão pelos que fumam, apesar de ver nesse hábito um vício idiota;
- C admiração pelo fumante por ter superado os próprios limites da defesa da sobrevivência;
- D crítica aos fumantes pela loucura de arruinarem de forma inconsciente a saúde do corpo;
- E louvação ao fumante, por ser ele um defensor da liberdade completa, mesmo atentando contra a própria vida.