Questões de Transformações Societárias, mundo do trabalho e Estado capitalista (Serviço Social)

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As transformações ocorridas na sociedade contemporânea redundaram em mudanças na organização das famílias. Essas transformações envolvem aspectos positivos e negativos, relacionadas a fatores estruturais e conjunturais, o que torna as famílias mais vulneráveis aos eventos e à própria gestão da vida cotidiana. Quando relacionada às diferenças que redundam em desigualdades, opressões e conflitos, desencadeando um processo de fragilização dos vínculos familiares, configura-se como vulnerabilidade

  • A institucional.
  • B espontânea.
  • C permanente.
  • D relacional.
  • E explícita.

O capitalismo contemporâneo vem trazendo profundas transformações, a partir dos anos 1990, impulsionados pela nova divisão internacional do trabalho, acarretando de forma acentuada seus efeitos sobre a classe que vive do trabalho.
(Antunes, 2018).
O capitalismo vem provocando ao mesmo tempo, EXCETO:

  • A o capitalismo provoca superexploração da força de trabalho.
  • B produz ritmos intensificados com ampliação e valorização salarial.
  • C há uma combinação de extração do mais valor absoluto e relativo.
  • D desenvolve altas taxas de acumulação.
  • E intensificação do processo de reestruturação produtiva do capital.

“O pensamento racionalista formal, predominante no capitalismo monopolista, mantém-se irredutível em aceitar a unidade teoria/prática”.
(Guerra, 2007, p.170).
Com base na citação da autora, o racionalismo formal abstrato, tem como fundamento, EXCETO:

  • A a recusa de cunho conservador, tendo como pano de fundo as falsas representações.
  • B as formulações apreendidas sob a ideologia burguesa põem em risco a unidade entre ambas.
  • C o pensamento racionalista tem seu substrato na divisão entre trabalho manual e intelectual.
  • D considera todos os aspectos constitutivos da questão social, que conformam os processos sociais.
  • E enquadra a profissão com caráter eminentemente técnico, ao exercer funções meramente executivas.

O aprofundamento da crise contemporânea demonstra que, no capitalismo, as crises não são fenômenos eventuais, mas processos no movimento de expansão do capital devido à queda tendencial da taxa de lucro, provocada pela

  • A crise sanitária nos países centrais, pelo alargamento das atividades econômicas e pela venda flutuante de produtos, que se deterioram em virtude da dificuldade de acesso aos bens e serviços socialmente produzidos.
  • B relação social de produção, pelo crescimento da valorização imposta no mercado e pela concorrência desenfreada entre os monopólios, que se tornam a mola propulsora em decorrência do capital especulativo.
  • C reestruturação produtiva, pelo aprofundamento da superexploração do trabalho e pela ampliação da população sobrante, que não são absorvidas nas nações em razão das sobrepujantes relações de poder e hierarquia.
  • D concorrência intercapitalista, pelo aumento da produtividade do trabalho e pela superprodução de mercadorias, que não conseguem ser consumidas em função dos baixos salários e do desemprego crescente.

Para reforçar a ordem capitalista, o avanço da ofensiva neoconservadora ameaça sobretudo a democracia e os direitos conquistados. Nesse contexto, o serviço social é desafiado a construir mediações ideopolíticas que primem pela defesa dos direitos a partir de lutas e alianças tanto

  • A contra o preconceito social, assegurando o ecletismo, respeitando o princípio da dignidade da pessoa humana e fortalecendo o projeto profissional, quanto no apoio às ações que minimizem as consequências do projeto privatista.
  • B dentro dos campos institucionais, garantindo as dimensões constitutivas da profissão, resguardando o sigilo e promovendo a conscientização da população, quanto no suporte técnico-operativo dos diferentes interesses políticos.
  • C contra o desrespeito à livre iniciativa, assegurando os saberes entre as áreas do conhecimento, preservando valores éticos e referendando a teoria da complexidade, quanto no suporte aos atores sociopolíticos divergentes.
  • D dentro dos espaços de trabalho, politizando as ações, construindo novas práticas e buscando ocupar instâncias de controle social, quanto no apoio às resistências cotidianas das classes subalternas em suas lutas na sociedade.