A nova-velha morfologia do trabalho reconfigura o trabalho social de diferentes categorias profissionais, entre elas a dos assistentes sociais.
No que se refere às condições e às relações de trabalho, os assistentes sociais, na condição de trabalhadores(as) assalariados(as), são submetidos(as) aos mesmos processos de degradação e violação de direitos que sofre o conjunto da classe trabalhadora, no interior da heterogeneidade que a caracteriza. Essa heterogeneidade — que tipifica o processo continuado de reestruturação produtiva do trabalho e do capital, caracterizado pelas diversas formas de contratação, de organização e de processamento do trabalho — expressa
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A a mundialização do sistema de metabolismo antissocial do capital, que se manifesta nos mesmos moldes desde os anos 1930.
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B a “uberização” do trabalho, como vem sendo denominado esse amplo movimento de mudanças que atinge o trabalho no capitalismo contemporâneo.
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C a nacionalização da precarização do trabalho como uma fatalidade, em tempos de ampliação neoliberal, tanto no centro quanto na periferia dependente.
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D a mundialização da precarização do trabalho como um requisito inerente ao capitalismo, sem alterações históricas significativas.
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E a assunção de novas manifestações do trabalho baseadas em metas de produtividade e remuneração diferenciada, promovendo alianças entre capital e trabalho.