Para reforçar a ordem capitalista, o avanço da ofensiva neoconservadora ameaça sobretudo a democracia e os direitos conquistados. Nesse contexto, o serviço social é desafiado a construir mediações ideopolíticas que primem pela defesa dos direitos a partir de lutas e alianças tanto
- A contra o preconceito social, assegurando o ecletismo, respeitando o princípio da dignidade da pessoa humana e fortalecendo o projeto profissional, quanto no apoio às ações que minimizem as consequências do projeto privatista.
- B dentro dos campos institucionais, garantindo as dimensões constitutivas da profissão, resguardando o sigilo e promovendo a conscientização da população, quanto no suporte técnico-operativo dos diferentes interesses políticos.
- C contra o desrespeito à livre iniciativa, assegurando os saberes entre as áreas do conhecimento, preservando valores éticos e referendando a teoria da complexidade, quanto no suporte aos atores sociopolíticos divergentes.
- D dentro dos espaços de trabalho, politizando as ações, construindo novas práticas e buscando ocupar instâncias de controle social, quanto no apoio às resistências cotidianas das classes subalternas em suas lutas na sociedade.