Questões de Psicodinâmica do Trabalho (Psicologia)

Historicamente a organização do trabalho é marcada pela busca de produtividade e economicidade, tendo o seu conceito evoluído desde os paradigmas dos princípios da administração científica até os novos paradigmas estabelecidos nos campos de conhecimento da ergologia, ergonomia e psicodinâmica do trabalho. A definição de organização do trabalho que se enquadra segundo o campo de conhecimento da psicodinâmica do trabalho é:

As Clínicas do Trabalho são uma importante vertente da Psicologia Organizacional e do Trabalho, tratando, prioritariamente, dos sentidos no mundo do trabalho, seus processos de satisfação e de adoecimento.
Dadas as afirmativas sobre as Clínicas do Trabalho,

I. As Clínicas do Trabalho surgem como uma reação à ergonomia de tradição francesa a qual seria, segundo a crítica, incapaz de operar a distinção entre o trabalho prescrito e o trabalho real, isto é, o trabalho que efetivamente é realizado.
II. A Psicodinâmica do Trabalho, proposta por Cristopher Dejours, é tributária da tradição psicanalítica e afirma um sujeito cindido por conflitos intrapsíquicos em que sofrimento e prazer são igualmente atuantes nas relações de trabalho.
III. Na clínica da atividade, proposta por Yves Clot, o sujeito é atravessado por forças sócio-históricas, por gêneros discursivos, no contexto dos quais ele faz uma apropriação subjetivizante (singularizante e personalizante).
IV. As Clínicas do Trabalho reconhecem três tipos de patologias do trabalho: da atividade - transtornos músculo-esqueléticos, estresse, fadiga; da solidão - ligada à fragilização dos coletivos no mundo do trabalho; e patologias da violência ligadas às diversas formas de assédio e de humilhação no ambiente laboral.

verifica-se que está/ão correta/s

O trabalho pode ser considerado uma fatalidade socialmente gerada.

Os riscos psicossociais provêm da combinação de uma alta demanda de trabalho com uma baixa latitude de decisão sobre a tarefa, sendo desconsiderada, para a avaliação desses riscos, a interpretação subjetiva de um desequilíbrio entre o esforço do trabalhador e a recompensa fornecida.

O sofrimento é considerado patogênico quando há fracasso das possibilidades de adaptação ou de ajustamento do sujeito à organização do trabalho.