Questões de Provas da Existência Divina: Ontologia, Cosmologia e Teleologia (Filosofia)

Limpar Busca

Para onde foi Deus? [...] Eu já lhes direi! Nós o matamos – vocês e eu. Somos todos seus assassinos! [...] Que fizemos nós, ao desatar a terra do sol? Para onde se move ela agora? Para onde nos movemos nós? Para longe de todos os sóis? Não caímos continuamente? Para trás, para os lados, para a frente, em todas as direções? Existem ainda “em cima” e “embaixo”? Não vagamos como que através de um nada infinito? [...] Deus está morto! Deus continua morto!

NIETZSCHE, F. A Gaia Ciência. SP: Cia. das Letras. 2001. p. 64.


No trecho acima, o filósofo Friedrich Nietzsche está expondo

  • A o diagnóstico de uma crise de referências a valores absolutos na civilização europeia moderna.
  • B o argumento cabal e definitivo que prova a inexistência de Deus.
  • C a crítica da cultura europeia à teologia cristã.
  • D a superioridade inequívoca da ciência sobre a religião.
  • E a crise das monarquias europeias ao longo do século IX.

Considerando os múltiplos aspectos históricos relacionados ao texto anterior, julgue o item  e faça o que se pede no item .

De acordo com o texto,


a multiplicidade da experiência humana passa pela diversidade no que diz respeito às práticas religiosas, sem que haja uma única correta. 



  • Certo
  • Errado

A proposta filosófica de Spinoza não priorizava a elaboração de uma metodologia capaz de servir de guia para o conhecimento teórico-abstrato, mas a busca da verdade capaz de dar sentido à:

  • A reflexão filosófica.
  • B criação humana.
  • C existência de Deus.
  • D investigação científica.
  • E existência humana.
A grandeza do conhecimento
A racionalidade nos torna humanos e superiores aos outros seres. Pascal afirma que o homem é frágil, um grão de matéria no universo, mas esse “quase nada” pensa, raciocina, conhece. “O pensamento faz a grandeza do homem”. O homem não passa de um caniço, o mais fraco da natureza, mas é um caniço pensante. Não é preciso que o universo inteiro se arme para esmagá-lo: um vapor, uma gota de água, bastam para matá-lo. Mas, mesmo que o universo o esmagasse, o homem seria ainda mais nobre do que quem o mata, porque sabe que morre e a vantagem que o universo tem sobre ele; o universo desconhece tudo isso.
(A condição humana segundo Pascal – Revista Cult.)
O pensamento de Blaise Pascal é uma das obras genialmente representativas da transformação da ideia do homem ocidental no limiar da idade moderna. Podemos afirmar que Pascal, em sua teoria:
  • A Preconiza que o homem é o único ser capaz de conhecer totalmente o princípio e o fim das coisas.
  • B Afirma que a razão humana seria impotente, por melhor que seja, para provar a existência de Deus.
  • C Identifica que o livre arbítrio, guiado pela razão humana, seria a forma do homem explicar e comprovar a existência divina.
  • D Observa que a fonte de toda superstição é a imaginação, que, por sua vez, é incapaz de compreender a ordem do universo.

“De fato, a corrupção é nociva, e, se não diminuísse o bem, não seria nociva. Portanto, ou a corrupção nada prejudica – o que não é aceitável – ou todas as coisas que se corrompem são privadas de algum bem. Isto não admite dúvida. Se, porém, fossem privadas de todo o bem, deixariam inteiramente de existir. [...]. Logo, enquanto existem, são boas. Portanto, todas as coisas que existem são boas, e aquele mal que eu procurava não é uma substância, pois, se fosse substância, seria um bem”.

HIPPONA, Agostinho. Confissões. Coleção “Os Pensadores”. Livro VII, cap. XII, 1983. – Texto adaptado.

Sobre a questão do mal em Santo Agostinho, considere as seguintes afirmações:

I. O mal não existe sem o bem. II. O mal diminui o bem, e vice-versa. III. O mal absoluto pode existir.

É correto o que se afirma em

  • A I e III apenas.
  • B I e II apenas.
  • C II e III apenas.
  • D I, II e III.