Questões de Provas da Existência Divina: Ontologia, Cosmologia e Teleologia (Filosofia)

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Um dos esforços filosóficos e teológicos mais célebres da história da filosofia é aquele empreendido por Tomás de Aquino no sentido de provar a existência de Deus. Para isso, utilizou-se de cinco vias. Sobre elas, analise as assertivas abaixo e assinale V, se verdadeiras, ou F, se falsas.

( ) Movimento: parte da consideração de que tudo o que se move é movido por outro e que, portanto, para não terminar em um regresso ao infinito que nada explicaria, é preciso admitir algo que move e que não é movido por nada: e este é Deus.
( ) Causa: constata que nenhuma coisa pode ser causa de si mesma e, assim, deduz o fato de que deve existir uma causa primeira e não causada, que produz e não é produzida, que se identifica com o ser que se chama Deus.
( ) Contingência: parte do princípio de que o que pode não ser não existia a um certo tempo; assim, nem tudo é contingente, mas é preciso que haja algo necessário, e é aquilo que costumeiramente se chama Deus.
( ) Graus de perfeição: deduz, da constatação empírica de uma gradação de perfeições, a existência de uma suma perfeição, que é justamente chamada Deus.
( ) Finalismo: parte da constatação de que os corpos físicos operam para um fim e deduz que eles agem de tal modo porque são dirigidos por um ser inteligente, como a flecha do arqueiro. O ordenador supremo é aquele que chamamos Deus.

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

  • A F – F – F – F – F.
  • B V – F – V – F – V.
  • C F – V – F – V – F.
  • D V – V – F – F – V.
  • E V – V – V – V – V.

Para onde foi Deus? [...] Eu já lhes direi! Nós o matamos – vocês e eu. Somos todos seus assassinos! [...] Que fizemos nós, ao desatar a terra do sol? Para onde se move ela agora? Para onde nos movemos nós? Para longe de todos os sóis? Não caímos continuamente? Para trás, para os lados, para a frente, em todas as direções? Existem ainda “em cima” e “embaixo”? Não vagamos como que através de um nada infinito? [...] Deus está morto! Deus continua morto!

NIETZSCHE, F. A Gaia Ciência. SP: Cia. das Letras. 2001. p. 64.


No trecho acima, o filósofo Friedrich Nietzsche está expondo

  • A o diagnóstico de uma crise de referências a valores absolutos na civilização europeia moderna.
  • B o argumento cabal e definitivo que prova a inexistência de Deus.
  • C a crítica da cultura europeia à teologia cristã.
  • D a superioridade inequívoca da ciência sobre a religião.
  • E a crise das monarquias europeias ao longo do século IX.

Considerando os múltiplos aspectos históricos relacionados ao texto anterior, julgue o item  e faça o que se pede no item .

De acordo com o texto,


a multiplicidade da experiência humana passa pela diversidade no que diz respeito às práticas religiosas, sem que haja uma única correta. 



  • Certo
  • Errado

A proposta filosófica de Spinoza não priorizava a elaboração de uma metodologia capaz de servir de guia para o conhecimento teórico-abstrato, mas a busca da verdade capaz de dar sentido à:

  • A reflexão filosófica.
  • B criação humana.
  • C existência de Deus.
  • D investigação científica.
  • E existência humana.
A grandeza do conhecimento
A racionalidade nos torna humanos e superiores aos outros seres. Pascal afirma que o homem é frágil, um grão de matéria no universo, mas esse “quase nada” pensa, raciocina, conhece. “O pensamento faz a grandeza do homem”. O homem não passa de um caniço, o mais fraco da natureza, mas é um caniço pensante. Não é preciso que o universo inteiro se arme para esmagá-lo: um vapor, uma gota de água, bastam para matá-lo. Mas, mesmo que o universo o esmagasse, o homem seria ainda mais nobre do que quem o mata, porque sabe que morre e a vantagem que o universo tem sobre ele; o universo desconhece tudo isso.
(A condição humana segundo Pascal – Revista Cult.)
O pensamento de Blaise Pascal é uma das obras genialmente representativas da transformação da ideia do homem ocidental no limiar da idade moderna. Podemos afirmar que Pascal, em sua teoria:
  • A Preconiza que o homem é o único ser capaz de conhecer totalmente o princípio e o fim das coisas.
  • B Afirma que a razão humana seria impotente, por melhor que seja, para provar a existência de Deus.
  • C Identifica que o livre arbítrio, guiado pela razão humana, seria a forma do homem explicar e comprovar a existência divina.
  • D Observa que a fonte de toda superstição é a imaginação, que, por sua vez, é incapaz de compreender a ordem do universo.