Questões de Estatuto do Idoso (Psicologia)

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Numere a segunda coluna de acordo com a primeira, associando os tipos de fatores, apresentados na primeira coluna, aos fatores especificados na segunda, identificando quais desses são de proteção e quais são de risco, para avaliação de casos de violência intrafamiliar conforme Koller e Antoni (2004).
(1) Fatores de Proteção (2) Fatores de Risco ( ) Senso de pertencimento à comunidade ( ) Ausência de conhecimento sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e sobre o Estatuto do Idoso ( ) Emoções morais ausentes ( ) Estilo parental autoritativo
A sequência numérica correta de preenchimento dos parênteses da segunda coluna, de cima para baixo, é
  • A 1 – 2 – 2 – 2.
  • B 1 – 2 – 2 – 1.
  • C 1 – 2 – 1 – 1.
  • D 1 – 2 – 1 – 2.
  • E 2 – 1 – 1 – 2.

Segundo disposição contida na Lei nº 10.741/2003 (Estatuto do Idoso):

“É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à conviv ncia familiar e comunitária.”

A garantia de prioridade compreende, dentre outras:

I – atendimento preferencial imediato e individualizado junto aos órgãos públicos e privados prestadores de serviços à população;
II – preferência na formulação e na execução de políticas sociais públicas específicas;
III – prioridade no recebimento da restituição do Imposto de Renda.

Está correto o que se afirma em:

  • A somente I;
  • B somente I e II;
  • C somente I e III;
  • D somente II e III;
  • E I, II e III.

“Vivemos numa época em que um notório desenvolvimento científico mescla-se a um silenciamento ou a uma espetacularização acerca da morte. (...) Em tal contexto o velho passa a ser um sujeito vazio, impossível de ser compreendido, em relação ao qual não se tem sequer paciência. (...) O idoso é jogado para as margens da experiência social e cultural, e seu acolhimento dependerá de sua incorporação ao mercado.” (AGRA DO Ó, A. Norbert Elias e uma narrativa acerca do envelhecimento e da morte. Apud COIMBRA, J.C. O psicólogo, o sistema de justiça e os casos de violência intrafamiliar contra idosos. In BRANDÃO, E. et GONÇALVES, H. S. Psicologia Jurídica no Brasil. Rio de Janeiro: NAU, 2011).

Verificamos que apesar da promulgação da Lei nº 10.741/2003 (Estatuto do Idoso), e da criação de Varas do Idoso em alguns estados brasileiros, tais Varas, majoritariamente, não contam com equipes técnicas lotadas nestas serventias. Tal fenômeno pode ser compreendido pela:

  • A falta de demanda de intervenç es dos profissionais “psi” em processos de idosos;
  • B existência de equipe técnica no Ministério Público que atende tal demanda;
  • C remessa da demanda judicial para profissionais cedidos que se responsabilizam pela elaboração dos laudos;
  • D falta de previsão legal para atuação da equipe interprofissional nestas Varas;
  • E elaboração de laudos pelas equipes interprofissionais dos asilos de idosos que suprem a demanda judicial.

O Sr. José Alfredo (66 anos) foi encontrado em um barraco pela Vigilância Sanitária desamparado e em precárias condições de saúde. Diante dos riscos a que vinha sendo exposto, foi colocado em instituição de acolhimento que atende idosos. Estudos psicossociais apontaram que o Sr. José Alfredo possui dois filhos, Antônio (30 anos) e Manoel (32 anos), e esposa, Sra. Ana Maria (55 anos), de quem está separado de corpos, mas não divorciado ou separado judicialmente. Em razão dessa informação, cogitou- se a propositura de ação de alimentos face aos filhos e à esposa, mas o idoso recusa peremptoriamente que a ação seja movida perante seu filho Manoel e sua esposa, desejando que apenas Antônio figure como polo passivo da ação. Segundo o idoso, Antônio seria um empresário bem sucedido, com boas condições financeiras, enquanto Manoel seria profissional autônomo da construção civil, que padece com dificuldades para sobreviver, o mesmo ocorrendo com sua esposa. À luz do Estatuto do Idoso, o Sr. José Alfredo:

  • A não pode ser atendido em seu desejo, pois a obrigação alimentar preferencial é do descendente mais próximo;
  • B não pode ser atendido em seu desejo, pois a obrigação alimentar preferencial é do cônjuge capaz;
  • C pode ser atendido em seu desejo, pois a obrigação alimentar preferencial é do descendente com maior capacidade financeira;
  • D não pode ser atendido em seu desejo, pois a obrigação alimentar é solidária, devendo ser seguida a ordem preferencial dos prestadores;
  • E pode ser atendido em seu desejo, pois a obrigação alimentar é solidária, podendo o idoso optar entre os prestadores.

Numa cidade com 100 mil habitantes com boa qualidade de vida, a longevidade dos moradores aumentou consideravelmente. Isso trouxe um novo problema que exigiu a intervenção do gestor público para encontrar solução para o aumento do número de velhos e a condição de ociosidade em que se encontravam. Os psicólogos sociais chamados para orientar a realização do trabalho sugeriram uma estratégia de ação. Qual das alternativas representa a melhor saída para a situação?

  • A A prefeitura deverá construir abrigos especiais para atender a pessoas mais velhas que não conseguem mais convivência harmônica com a família.
  • B De acordo com o Estatuto do Idoso, a prefeitura deveria elaborar um plano de educação permanente, incluindo prioritariamente o ensino da informática.
  • C A prefeitura deveria promover festas bailes, já que é sabido que pessoas mais velhas gostam muito de dançar.
  • D A prefeitura deveria elaborar um programa garantindo atividades físicas e intelectuais com proposta intergeracional, aproveitando a experiência dos mais velhos de forma ativa.
  • E Apoio financeiro para as famílias mais pobres, como um vale-idoso, para que essas famílias cuidassem melhor de seus familiares.