Depois de uma ligeira discussão travada na arquibancada de um estádio de futebol, Dionísio, fisicamente mais forte, ameaça Bento prometendo matá-lo após o término da partida. No intervalo do jogo, Bento decide ir ao lavatório, momento em que percebe Dionísio vindo firme e apressadamente em sua direção, com as mãos para trás, dando a entender que estaria armado. Imaginando que seria morto por Dionísio, pelo fato de ter sido ameaçado anteriormente, Bento saca um pesado artefato de metal e arremessa na cabeça de Dionísio, causando-lhe a morte. Ouvidas as testemunhas presentes e analisadas as câmeras do local, contatou-se que Dionísio não estava armado, apenas portava um celular, e a pressa para se deslocar estava relacionada a vontade de não perder o inicio do segundo tempo.
De acordo com as informações estritamente narradas acima, Bento agiu em:
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A legítima defesa sucessiva, por erro inevitável, diante das circunstâncias em que o agente se encontrava.
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B estado de necessidade putativo, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, em que o agente supôs situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legitima.
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C exercício regular de direito, por erro inevitável do agente sobre a ilicitude do fato.
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D estado de necessidade justificante, excluindo a culpa do agente, mas permitindo a punição por crime doloso.
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E legitima defesa putativa, por erro plenamente Justificado pelas circunstâncias, em que o agente supôs situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima.