Questões de Oncologia (Medicina)

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Paciente com neoplasia pulmonar confirmada por biópsia transparietal de tórax. Tem indicação de realização de PET/CT com FDG18 para estadiamento.
Qual das alternativas seguir indica situação em que a utilização desse PET/CT tem limitações?

  • A Caracterização morfológica e funcional da lesão.
  • B Planejamento de radioterapia e quimioterapia.
  • C Detecção de metástases no sistema nervoso central.
  • D Reestadiamento do paciente após realização de mediastinoscopia.
  • E Informações sobre a possível histologia da lesão pulmonar.

Paciente 46 anos, com tosse persistente pós-Covid-19. Relatou um episódio de desmaio há 20 dias, atribuído à hipoglicemia na época. Procura serviço médico, e é submetido à tomografia de tórax, conforme demonstrado a seguir:
Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas
(Arquivo pessoal; imagens usadas com autorização)
Biópsia transparietal:
Hematoxilina/eosina: tecido conectivo e células fibroblásticas.
Imuno-histoquímica: negativo para citoqueratina e antígeno carcino-embriônico. Positivo para vimentina, CD34 e para oncoproteina bcl-2.
O diagnóstico e a conduta são, respectivamente:

  • A adenocarcinoma de pulmão; toracotomia com ressecção da lesão e de arco costal adjacente.
  • B tumor carcinoide típico; segmentectomia pulmonar não regrada por videotoracoscopia.
  • C hamartoma pulmonar típico; enucleação da lesão por videotoracoscopia.
  • D mesotelioma pleural benigno; ressecção por videotoracoscopia.
  • E tumor de Askin em fase inicial; toracotomia com ressecção da lesão e de costelas.

O câncer de mama é a principal causa de morte por câncer em mulheres no Brasil. As estratégias de enfrentamento da doença variam desde medidas de promoção da saúde até a prevenção em seus diferentes níveis.
Em relação ao rastreamento do câncer de mama, qual das estratégias a seguir representa corretamente a prevenção quaternária?

  • A Incentivar campanhas para que todas as mulheres, independentemente da idade e fatores de risco, realizem mamografia anualmente, garantindo a detecção precoce do câncer de mama.
  • B Ampliar o acesso a cirurgias oncológicas e tratamentos de radioterapia para mulheres diagnosticadas com câncer de mama, reduzindo complicações e melhorando a sobrevida.
  • C Promover políticas públicas que incentivem a adoção de alimentação equilibrada e prática de exercícios físicos, para reduzir o risco do desenvolvimento do câncer de mama.
  • D Realizar o rastreamento por mamografia em mulheres dentro da faixa etária recomendada e com fatores de risco relevantes, evitando possíveis iatrogenias associadas ao sobrediagnóstico.
  • E Reforçar a importância do autoexame das mamas como estratégia de prevenção, garantindo que a própria mulher identifique precocemente quaisquer alterações e busque assistência à saúde.

Maria Carla, 67 anos, recebeu o diagnóstico de câncer de mama metastático. Foi acolhida pelo seu médico assistente, ouviu as possibilidades disponíveis e seus prognósticos, aproveitou a consulta para tirar todas as dúvidas que possuía sobre o tema. No retorno, comunicou ao profissional de saúde que não deseja realizar tratamento para a sua condição.
Qual princípio ético nesse caso deve ser respeitado pelo médico assistente?

  • A Justiça.
  • B Beneficência.
  • C Autonomia.
  • D Equidade.
  • E Não Maleficência.

Paciente 48 anos, com neoplasia de mama (carcinoma ductal invasivo, positivo para marcadores hormonais). Estadiamento da doença mamária demonstra nódulo pulmonar, padrão de vidro fosco, em lobo superior de pulmão esquerdo (tomografia de tórax), com 1,8 cm no maior eixo, alongado, distante 1,0 cm da parece torácica lateral. Paciente tem tomografia de tórax realizada 5 anos atrás, evidenciando o nódulo, com as mesmas características. No momento, assintomática do ponto de vista infeccioso e pulmonar.
Dados: PET = pósitron emission tomography; CT = computet tomography; SUV = standardized uptake value; BAAR = bacilo álcool ácido resistente.
A conduta momentânea, quanto ao nódulo pulmonar, será submeter a paciente a

  • A biópsia dirigida por tomografia.
  • B broncofibroscopia e criobiópsia.
  • C nova tomografia em prazo não superior a seis meses.
  • D PET/CT e biópsia transparietal, se SUVmax ≤ 2,5.
  • E pesquisa por citologia oncótica no escarro e/ou por lavado broncoalveolar.