A maioria das neoplasias na região cervicofacial cursam com linfonodomegalia, muitas vezes como primeiro sinal. Dessa forma, atentar-se aos diagnósticos diferenciais e conhecer as características de linfonodos benignos e potencialmente malignos têm fundamental importância para o correto diagnóstico das lesões, garantindo o melhor prognóstico ao paciente. Nesse sentido e para correta avaliação topográfica das lesões além da face, quando da necessidade de abordagens cirúrgicas, o pescoço é dividido didaticamente em 6 níveis. Sobre a divisão do pescoço é CORRETO afirmar:
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A O nível I corresponde à região cervical imediatamente abaixo da mandíbula. Seus limites são a borda inferior da mandíbula e os ventres posteriores do músculo digástrico até o osso hioide. É subdividido em Ia (submentoniano) e Ib (glândula submandibular) pelo ventre anterior do músculo digástrico.
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B O nível IV também é delimitado pela borda posterior do músculo esternocleidomastoideo posteriormente, pela carótida comum medialmente e omo-hióideo inferiormente.
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C O nível V situa-se na região central do pescoço, entre as carótidas, limitado superiormente pelo osso hioide e inferiormente pela fúrcula esternal.
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D Os níveis II e VI também chamados de triângulo posterior do pescoço, limitado pela borda posterior do músculo esternocleidomastoideo, borda anterior do músculo trapézio e clavícula.
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E O nível III os limites do nível III são a base do crânio e o ventre posterior do digástrico superiormente, artéria carótida interna medialmente, borda posterior do músculo esternocleidomastoideo posteriormente e uma linha horizontal na altura da bifurcação das carótidas.