Nos últimos tempos, o Brasil tem-se destacado como país que está dando certo, que é o maior exportador de café, de suco de laranja, de frango, de carne bovina, de minério de ferro, grande exportador de soja, de algodão etc., que, em poucos anos, tirou milhões de pessoas da pobreza, que está se esforçando para modernizar suas estruturas, que está presente nos grandes fóruns internacionais, que se esforça para reduzir injustiças históricas, herança de um período longo de escravidão e de domínio colonial, e que fala de igual para igual com as grandes nações. Por outro lado, a desigualdade social no país continua sendo demasiado grande; a violência é pandêmica; a corrupção é grande, e a burocracia impede o desenvolvimento normal de negócios e o lançamento de novos empreendimentos; o nível da dívida pública interna é altíssimo. Há quem calcule que, apesar da melhora nos últimos anos, ainda haja 11,2 milhões de pessoas em estado de insegurança alimentar. No que se refere à questão de gênero, apesar de o Brasil ser governado por uma mulher, não há representação feminina significativa nas 500 maiores empresas do país. É essa a realidade que constitui o entorno principal das universidades brasileiras, e qualquer proposta de inovação em relação a essas instituições deve pautar-se na permanente vinculação entre universidade e sociedade, por isso a ideia de adoção de modelos estrangeiros de gestão universitária é inadequada e inaceitável.
No último período do texto, a oração “por isso a ideia de adoção de modelos estrangeiros de gestão universitária é inadequada e inaceitável” (linhas de 25 a 27) expressa, em relação à oração anterior, sentido
- A comparativo.
- B contrastivo.
- C conclusivo.
- D explicativo.
- E de finalidade.