O icônico voo do 14-Bis foi oficialmente registrado pela Comissão do Aeroclube da França, que concedeu ao inventor brasileiro o prêmio Archdeacon, ou seja, 3000 francos para quem voasse 25 metros com um objeto mais pesado que o ar.
O prêmio não exigia que o aparelho tivesse motor e, portanto, podia contar com o auxílio de balão para a sustentação. Santos Dumont começou seus experimentos para conquistar os céus com dirigíveis, que ele catalogava por números. Foram 14 ao todo.
Foi em 1906 que, deixando de lado os dirigíveis, Santos Dumont começou a investigar os planadores. Em julho de 1906, Santos Dumont construiu uma máquina híbrida, um planador acoplado a um balão de hidrogênio, o mesmo utilizado no n. 14. Ao batizá-lo, chamou-o de 14-Bis, o 14 de novo.
Resolveu depois retirar o balão de hidrogênio. Dumont percebeu que, ainda que o balão facilitasse a decolagem, dificultava o voo. Para que ele se mantivesse no ar, o motor de 24 cavalos-vapor foi substituído por um de 50. O biplano decolou na primeira tentativa, às 16h45, ficando 6 segundos no ar e cruzando uma distância de 60 metros, mais que o dobro da distância necessária para a vitória. Reza a lenda que os juízes ficaram tão maravilhados que se esqueceram de cronometrar e não homologaram o recorde. No entanto, não havia como contestar.
Em relação ao texto, assinale a opção correta
- A A palavra "icônico" (l. 1) está sendo empregada com o sentido de reduzido, curto.
- B Preserva-se a correção gramatical e o sentido original do período ao se substituir "portanto" (l. 7) por porquanto.
- C A palavra "híbrida" (l. 14) está sendo empregada com o sentido de composta de elementos de naturezas diferentes.
- D Em "por um de" (l. 21) há elipse do termo "balão" após "um".
- E O sentido da palavra "homologaram" (l. 26) no texto é desconheceram.