Recifes de corais como o Kingman, localizado no meio do Oceano Pacífico, são importantes berçários para várias espécies marinhas. Com a acidificação dos oceanos causada pelo aumento das emissões de gases estufas, recifes podem morrer e afetar toda uma cadeia ecológica. Esses sistemas são sustentados por uma sensível interação entre espécies que têm limites estreitos de tolerância à variação da acidez da água do mar. Vale lembrar que os recifes de corais são oásis de diversidade de espécies, gerando bens e serviços para uma parcela considerável da população humana que depende desses ecossistemas para sobreviver.
Disponível em: https://www.nationalgeographicbrasil.com/meioambiente/2020/03/desequilibrio-dos-oceanos-e-ao-mesmo-tempocausa-e-efeito-da-crise-climatica. Acesso em 22 abril 2025. Adaptado.
Sabendo que os recifes de coral são formados principalmente por carbonato de cálcio (CaCO₃), o aumento das emissões de gases estufas
- A aumenta a dissolução de CO₂ na água, formando ácido carbônico e promovendo a liberação de íons cálcio, o que estimula o crescimento dos esqueletos calcários.
- B aumenta a dissolução de CO₂ na água, elevando a fotossíntese do fitoplâncton, o que reduz a acidez e impede a erosão das estruturas calcárias dos corais.
- C aumenta a dissolução de CO₂ na água, formando ácido carbônico e tornando o meio mais ácido, o que favorece a dissolução do carbonato de cálcio dos corais.
- D aumenta a dissolução de CO₂ na água, deslocando o equilíbrio químico e favorecendo a precipitação de carbonato de cálcio, o que intensifica a calcificação dos recifes.
- E aumenta a dissolução de CO₂ na água, favorecendo a formação de íons bicarbonato, o que estabiliza o carbonato de cálcio e protege os corais da descalcificação.