Considere o fragmento abaixo:
"Pensar nos lugares, nos papéis, na importância formativa da História no currículo da Educação básica requer concebê-la como conhecimento e prática social, em permanente (re)construção, um campo de lutas, um processo de inacabamento. Um currículo de História é, sempre, produto de escolhas, visões, interpretações, concepções de alguém ou de algum grupo que, em determinados espaços e tempos, detém o poder de dizer e fazer."
(Fonte: Silva, M. A. da, & Fonseca, S. G. (2010). Ensino de História hoje: errâncias, conquistas e perdas. Revista Brasileira De História, 30(60), 13−33.)
Com base no texto, é correto afirmar que:
- A O currículo da disciplina de História não pode ser adaptado para enfatizar eventos ou tópicos de relevância local ou cultural.
- B A seleção e organização de conteúdo no ensino da disciplina de História não são neutras nem objetivas, mas sim reflexo de decisões tomadas por educadores, por instituições de ensino e pelo contexto político e cultural em que o currículo é desenvolvido.
- C Educadores e formuladores de currículo de história não podem ter diferentes perspectivas sobre a história.
- D Devido ao tempo limitado disponível no currículo escolar, é impossível cobrir todos os eventos históricos, logo, as escolhas precisam ser feitas de acordo com a vontade do educador.