Em uma Unidade de Saúde da Família, o enfermeiro realiza consulta de enfermagem com um paciente portador de diabetes mellitus tipo 2 há quinze anos, em uso de hipoglicemiantes orais. Os últimos exames revelam microalbuminúria persistente, valores de HbA1c acima de 8%, e descontrole pressórico. O paciente relata episódios de hipoglicemia noturna e dificuldade em aderir às recomendações alimentares. Qual conduta do enfermeiro, baseada em protocolos clínicos atualizados, reflete um manejo avançado em relação ao seguimento desse usuário?
- A Aumentar a dose de antidiabéticos orais por conta própria, passando a prescrever insulina de ação intermediária, considerando que o aumento gradual da medicação é atribuição exclusiva do enfermeiro em casos de descompensação glicêmica.
- B Orientar a autotitulação de hipoglicemiantes de forma empírica, solicitando ao paciente que reduza a medicação conforme surgirem sintomas de hipoglicemia, sem priorizar o monitoramento sistemático da glicemia capilar.
- C Elaborar plano de cuidados integral, incluindo avaliação periódica dos pés para detecção de neuropatia, incentivo ao ajuste alimentar com nutricionista, investigação sistemática de microalbuminúria, comunicação com o médico para possível associação de insulina basal e monitoramento de sinais de hipoglicemia noturna.
- D Conduzir a consulta de enfermagem restrita a encaminhamentos pontuais, solicitando ao paciente o retorno apenas em caso de surgimento de novas queixas, pois o controle pressórico e glicêmico não exige acompanhamento regular do enfermeiro.