Segundo dados do Observatório de mortes e violência LGBTI do Brasil, em 2022, a cada 32 horas, foi assassinado um LGBTQI+. O Brasil é o país que mais mata a população de travestis e transexuais no mundo. Ao relacionar o debate da violência contra segmentos historicamente excluídos, como mulheres, população negra, LGBTQIA+, indígenas, camponeses e habitantes das periferias, com o debate da violência estrutural, é CORRETO afirmar que:
- A A violência estrutural e permanecente é uma categoria que permite visualizar a linha que costura os vários tempos da nossa história e mais: possibilita também desvelar como se entrelaçam numa só dominação política, cultural e de exploração econômica o racismo, o patriarcado e o capitalismo.
- B O autoritarismo, a violência e o preconceito são elementos recentes da história do país e estão relacionados ao surgimento de grupo de insurgentes que entraram na cena política nos anos 2000, como os negros e os LGBTQIA+.
- C Capitalismo, racismo e heteropatriarcado são sistemas que funcionam separadamente na sociedade brasileira, em alguns momentos podem se articular como, por exemplo, em elementos da cultura.
- D A violência estrutural e permanente da formação social do Brasil afirma a dominação política e cultural de grupos que defendem abertamente ideias de livre sexualidade e de igualdade que tem tido capilaridade nas camadas populares.
- E O Brasil é um país que tem raízes na escravidão, no colonialismo e no patriarcalismo, uma sociedade marcada pela subserviência, mas que passou por um processo de miscigenação que culminou na democracia racial, portanto, a violência é cultural e agora precisamos modificar essas relações.