Becker (2012) retoma os resultados de suas pesquisas sobre as concepções epistemológicas dos docentes com o objetivo de compreender o paradoxo entre uma práxis fundamentada na construção do conhecimento e na atuação pedagógica crítica, e a prática de um professor “epistemologicamente ingênuo”. Entre esses resultados – obtidos junto a docentes de matemática – está a constatação de que professores que se guiam por uma epistemologia apriorista permanecem
- A centrados em metodologias ativas, acreditando que o conhecimento se constrói apenas pela experiência prática.
- B alinhados à ideia de que o conhecimento é neutro e objetivo, bastando ser corretamente transmitido.
- C atrelados à lógica da repetição, supondo que a memorização conduz inevitavelmente à compreensão.
- D presos à teoria do talento, acreditando que quem nasceu sem talento não consegue aprender matemática.
- E comprometidos com a pedagogia crítica, considerando que todo aluno é capaz de aprender desde que tenha estímulo.