Uma mulher de 42 anos, com diagnóstico de artrite reumatoide há 10 anos, procura atendimento por dor torácica ventilatório-dependente e dispneia leve aos esforços nas últimas duas semanas. Ela nega artralgias recentes, rigidez matinal ou outros sintomas articulares sugestivos de atividade da doença. No exame físico, há atrito pericárdico, sem sinais de insuficiência cardíaca. O ecocardiograma revela derrame pericárdico moderado, sem sinais de tamponamento. Exames laboratoriais: PCR e VHS normais; Fator reumatoide positivo, sem elevação do anti-CCP; Hemograma sem leucocitose; Creatinina e função hepática normais.
Diante desse quadro, qual é a conduta mais adequada?
- A Apenas observar, pois o derrame tende a regredir espontaneamente
- B Iniciar anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e monitorar resposta clínica
- C Indicar corticoterapia sistêmica, pois a paciente está com a artrite reumatoide em atividade clínica
- D Realizar pericardiocentese diagnóstica devido ao risco de complicação
- E Introduzir imunossupressores, como metotrexato ou azatioprina, para evitar recorrência