Questão 2 Comentada - UFOPA - Engenheiro/Área: Sanitária e Ambiental - CEPS-UFPA (2025)

Leia atentamente o texto abaixo para responder à questão.



Fake news x desinformação


(Texto adaptado)


O que mudou nos últimos anos, depois da explosão das redes sociais, foi a escala e o meio de difusão de mentiras, que passaram a ser chamadas de fake news (notícias falsas) e desinformação. Usados popularmente como sinônimos, os dois termos têm diferenças conceituais de acordo com os estudiosos do assunto e as instituições que os utilizam.


Segundo Eugênio Bucci, professor titular da Escola de Comunicações e Artes da USP, “fake news é a falsificação da forma notícia. Parece ser uma notícia jornalística, mas não é”. Ele explicou o conceito em evento da Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo no ano passado, do qual também participou o presidente do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), desembargador Paulo Galizia.


O professor argumenta que não se deve usar a expressão como sinônimo de mentira. “Fake news são um tipo historicamente datado de mentira. São uma criação do século XXI, que frauda a forma notícia a partir das plataformas sociais e das tecnologias digitais que favorecem a difusão massiva de enunciados”, explica. “As fake news não existem desde sempre.”


Já a desinformação, de acordo com o professor, trata-se de um ambiente comunicacional hostil à informação. “A desinformação é o efeito geral da disseminação de fake news e de outros recursos para enganar ou manipular pessoas ou públicos com fins inescrupulosos”, afirma. “Na era da desinformação, a capacidade social de distinguir fato e opinião se desfaz.”


Fonte: https://www.tre-go.jus.br/comunicacao/noticias/



De acordo com o texto, em relação aos termos "fake news" e "mentira", o senso comum

  • A trata ambos como exemplos claros de práticas desinformativas dentro do jornalismo.
  • B reconhece que são fenômenos diferentes, mas que compartilham algumas características similares.
  • C identifica uma conexão direta entre os dois conceitos, percebendo diferenças específicas entre eles.
  • D considera ambos como equivalentes, empregando os dois termos de forma intercambiável no cotidiano.
  • E enxerga-os como fenômenos que atuam em conjunto, dependendo um do outro para se manifestar.