Existem milhões de pessoas em todo o mundo ligadas às chamadas redes sociais virtuais. Sendo um espaço virtual em que – por definição – o contacto físico não existe, e tratando-se de um lugar onde é fácil cada um "inventar" uma personagem ou uma personalidade, todo o cuidado é pouco. E não basta que as pessoas continuem a encarar com boa-fé as tecnologias e a pensar que "do outro lado" encontram alguém sério ou bem-intencionado: se a prevenção não é suficiente – e creio que se começa a perceber que não – então é urgente que se regule a sua utilização (http://www.dn.pt).
O argumento básico do texto sustenta-se na seguinte concepção:
- A é inquestionável a abrangência das redes sociais virtuais, todavia eivadas de perigo e insegurança.
- B os indivíduos humanos não podem abdicar das estratégias virtuais de comunicação.
- C o modelo dos encontros humanos na era atual estabelece uma fluidez que desconsidera os valores subjetivos da sociedade.
- D os mecanismos tecnológicos de comunicação dão forma e caráter às redes sociais virtuais.
- E não há espaço de comunicação fora dos processos virtuais de encontro.