Pergaminho hebraico de 1.500 anos é decifrado graças à tecnologia
Encontrado em 1970, material tem 8 versículos já conhecidos da Bíblia. Escaneamento tridimensional permitiu a leitura do fragmento de 7 cm.
As novas tecnologias permitiram, pela primeira vez, decifrar um dos mais antigos pergaminhos hebraicos existentes, de 15 séculos de idade, encontrado perto do Mar Morto – informaram especialistas israelenses e americanos.
O deteriorado pergaminho foi encontrado em 1970, entre as cinzas de uma sinagoga em Ein Gedi, perto do Mar Morto.
Até agora, os investigadores tinham sido incapazes de lê-lo, em razão de seu estado precário.
"A mais avançada tecnologia nos permitiu desvendar o pergaminho, que fazia parte de uma Bíblia de 1.500 anos de idade", explicou Pnina Shor, da Autoridade Israelense de Antiguidades, em coletiva de imprensa em Jerusalém.
Quando foi descoberto, o texto não pôde ser decifrado, afirmou Sefi Porat, membro da equipe que extraiu o pergaminho queimado, há 45 anos.
O fragmento, de sete centímetros de comprimento, que se parece com um pedaço de carvão, contém os oito primeiros já conhecidos versículos do livro de Levítico da Bíblia, que descreve as regras dos sacrifícios rituais, relatou Pnina Shor, aparentemente sem grandes diferenças com relação ao texto bíblico atualmente utilizado.
Os especialistas fizeram um escaneamento tridimensional, que foi, então, enviado para o Departamento de Informática da Universidade de Kentucky. A instituição desenvolveu um programa de imagem digital que possibilitou a projeção das primeiras imagens legíveis na semana passada.
(g1.globo.com/)
Analise o período a seguir:
"A mais avançada tecnologia nos permitiu desvendar o pergaminho, que fazia parte de uma Bíblia de 1.500 anos de idade".
Agora, assinale a alternativa que contenha apenas informações corretas a respeito das orações que compõem esse período e dos termos que as constituem.
- A Há três orações, o que se justifica pela presença de três verbos: “permitiu", “desvendar" e “fazia". O primeiro exige um objeto direto, que é representado pela oração formada a partir do segundo verbo. Já o terceiro constrói uma oração subordinada adjetiva explicativa.
- B Há duas orações, o que se justifica pela presença dos verbos “permitiu" e “fazia". O primeiro exige um objeto indireto, que é representado pelo pronome “nos", e um objeto direto, que é representado pela oração formada a partir do segundo verbo.
- C Há três orações, o que se justifica pela presença de três verbos: “permitiu", “desvendar" e “fazia". O primeiro está conjugado no pretérito perfeito do indicativo; o segundo está conjugado no futuro do subjuntivo; o terceiro está conjugado no pretérito imperfeito do indicativo.
- D Há uma única oração, já que existe uma única forma infinitiva, “desvendar". Os outros verbos que aparecem, “permitiu" e “fazia", não constituem orações, uma vez que estão subordinados ao referido infinitivo.
- E A oração “que fazia parte de uma Bíblia de 1.500 anos de idade" classifica-se como subordinada subjetiva objetiva direta. Nela, há um adjunto adnominal, “de 1500 anos de idade", ligado ao substantivo “Bíblia".