Um candidato a deputado, em campanha, instado a dizer o que pensava da legalização do aborto, declarou o seguinte:
“Como evangélico, não posso ser a favor da legalização do aborto; além do mais, a Constituição já documenta os casos em que o aborto é permitido. Assim, acho que antes de discutir esse tema, gostaria de propor a discussão de outros tópicos muito mais urgentes.”
Em termos argumentativos, o candidato utilizou-se de uma estratégia argumentativa, que é
- A a fuga do assunto, evitando discutir um tema altamente polêmico, e, assim, perder votos.
- B o apelo para a autoridade, citando a Constituição como defesa de seu posicionamento.
- C a citação de princípios religiosos, evitando, assim, um argumento de base individual.
- D a simplificação exagerada do tema, como se ele já tivesse sido amplamente discutido e reduzido a um só ponto, já registrado na Constituição.
- E a desvalorização da discussão proposta, citando outros temas mais importantes que a legalização do aborto.