Custos da ciência
Peça a um congressista dos Estados Unidos para destinar um milhão de dólares adicional à Fundação Nacional da Ciência de seu país a fim de financiar pesquisas elementares, e ele, compreensivelmente, perguntará se o dinheiro não seria mais bem utilizado para financiar a capacitação de professores ou para conceder uma necessária isenção de impostos a uma fábrica em seu distrito que vem enfrentando dificuldades.
Para destinar recursos limitados, precisamos responder a perguntas do tipo “O que é mais importante?” e “O que é bom?”. E essas não são perguntas científicas. A ciência pode explicar o que existe no mundo, como as coisas funcionam e o que poderia haver no futuro. Por definição, não tem pretensões de saber o que deveria haver no futuro. Somente religiões e ideologias procuram responder a essas perguntas.
(Adaptado de: HARARI, Yuval Noah. Sapiens − Uma breve história da humanidade. Trad. Janaína Marcoantonio. Porto Alegre: L&PM, 2018, p. 283)
Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento do texto em
- A a fim de financiar pesquisas elementares (1° parágrafo) = com o fito de administrar razões básicas
- B financiar a capacitação de professores (1° parágrafo) = sublevar a capacidade do magistério
- C destinar recursos limitados (2° parágrafo) = propiciar a limitação de investimentos
- D uma necessária isenção de impostos (1° parágrafo) = uma imprescindível liberação de tributos
- E não tem pretensões de saber (2° parágrafo) = esquiva-se de ambições acadêmicas