Texto para a questão.
José Francisco Botelho. História cultural das fake news. In: Revista
Veja. São Paulo, Editora Abril, edição 2.575, ano 51, n.° 13,
28 de março de 2018, p. 103 (com adaptações).
A palavra "truísmo" tem o sentido de "verdade evidente" ou "óbvia", de "lugar comum". Depreende-se, do texto, que o "truísmo" a que o autor se refere no segundo parágrafo consiste no(na)
- A aceitação de que hoje em dia as indagações filosóficas ou religiosas, como a de Pilatos, perderam espaço, ainda que, contraditoriamente, se conte com muito mais recursos para buscar a verdade.
- B reconhecimento de que uma meia-verdade pode ser mais prejudicial que uma mentira.
- C desejo humano de transformar as verdades desagradáveis (monstros) em mentiras sedutoras (sereias), que agradam às convicções pessoais para não se precisar abandoná-las.
- D percepção de que, no moderno mundo virtual, existem muito mais mecanismos para multiplicar rapidamente as notícias falsas que recursos para denunciá-las, daí a acomodação geral das pessoas a essa situação.
- E constatação de que as pessoas, mesmo com todas as facilidades tecnológicas à mão para reconhecer notícias falsificadas, parecem continuar se interessando pelas mentiras.