Questões comentadas de Concursos para Médico Especialidade: Gastroenterologista Pediátrico

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De acordo com a Lei municipal n.º 2.474/2023, a avaliação periódica de desempenho, utilizada para fins de programação de ações de capacitação e qualificação e como critério para a evolução funcional, será realizada

  • A anualmente.
  • B mensalmente.
  • C ao final de cada trimestre.
  • D semestralmente.
  • E ao final de cada bimestre.

Recém-nascido a termo, em bom estado geral, com 3 dias de vida, apresenta icterícia progressiva iniciada após o primeiro dia de vida, sem hepatoesplenomegalia ou outros achados anormais ao exame físico.

Considerando o metabolismo da bilirrubina, assinale a opção em que é citado o mecanismo essencial para evitar a evolução desse quadro clínico para manifestações como letargia, sucção fraca, choro agudo, hipertonia, hiperextensão persistente do pescoço e episódios de opistótono.

  • A ligação reversível da bilirrubina não conjugada à albumina plasmática
  • B atividade da enzima UGT1A1 no retículo endoplasmático
  • C transporte ativo da bilirrubina diglicuronídea pelo MRP2
  • D excreção renal direta da bilirrubina não conjugada
  • E conversão de biliverdina em bilirrubina pela biliverdina redutase

Menino de 7 anos de idade, nascido de mãe portadora de hepatite B crônica, assintomático, é encaminhado para avaliação em serviço especializado. Exames revelam HBsAg positivo, HBeAg positivo, anti-HBe negativo, níveis de transaminases dentro da normalidade e carga viral do HBV elevada (DNA-HBV). O exame físico apresenta resultado normal, e o crescimento pôndero-estatural está adequado.

Nesse caso, a interpretação mais provável do perfil sorológico e clínico do paciente é infecção

  • A passada pelo vírus da hepatite B, com presença de anti-HBs isolado.
  • B resolvida pelo vírus da hepatite B, com imunidade adquirida.
  • C crônica ativa pelo vírus da hepatite B, com risco iminente de cirrose.
  • D aguda pelo vírus da hepatite B, em fase inicial.
  • E crônica pelo vírus da hepatite B, em fase de tolerância imune.

Um lactente de 45 dias de vida apresenta icterícia persistente desde a segunda semana de vida, acompanhada de colúria e acolia fecal progressiva. O exame físico revela icterícia intensa, fígado palpável a 3 cm do rebordo costal direito e baço não palpável. O lactente apresenta bom ganho ponderal. Os resultados de exames laboratoriais mostram bilirrubina total 10 mg/dL, direta 6 mg/dL, TGO/TGP moderadamente elevadas e GGT significativamente aumentada. Ultrassonografia abdominal evidencia vesícula biliar ausente e presença do sinal do cordão triangular.

Nesse contexto clínico, o exame considerado padrão-ouro para a confirmação diagnóstica é

  • A colangiorressonância magnética.
  • B biópsia hepática.
  • C colangiografia intraoperatória.
  • D ultrassonografia abdominal.
  • E cintilografia hepatobiliar com DISIDA.

Adolescente de 14 anos de idade, previamente hígido, apresenta história de icterícia há 12 dias, associada a fadiga e inapetência. Nos últimos três dias, evoluiu com sonolência progressiva, desorientação e tremores. Iniciado tratamento com lactulose oral, observaram-se evacuações frequentes. O quadro neurológico mantém-se inalterado após 48 horas. Exames laboratoriais evidenciam bilirrubina total 20 mg/dL (direta 14 mg/dL), INR 3,2 mesmo após vitamina K, amônia sérica persistentemente elevada e transaminases moderadamente aumentadas.

Nesse caso, a conduta terapêutica mais indicada como adjuvante consiste em

  • A iniciar corticosteroides.
  • B iniciar rifaximina.
  • C aumentar a carga proteica da dieta.
  • D prescrever Ringer-lactato.
  • E prescrever benzodiazepínicos.