Questões de Teorias e Práticas para o Ensino de Matemática  (Pedagogia)

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O professor Maurício organizou os estudantes de uma turma do 8º ano do Ensino Fundamental em grupos de quatro integrantes para analisarem a seguinte situação:

Durante uma competição de atletismo nos Jogos Paradesportivos Escolares, foram registrados os tempos (em segundos) obtidos pelos atletas na prova dos 100 metros rasos: 35, 31, 30, 29, 35, 37, 52.

1. Organize os tempos em ordem crescente.

2. Calcule:
a) A média dos tempos.
b) A mediana dos tempos.
c) A moda, se houver.

3. Observe que um dos tempos é significativamente maior que os demais.
a) Qual é esse valor?
b) O que pode ter acontecido com esse atleta para obter um tempo tão diferente?

4. Retire o maior tempo e recalcule:
a) A média.
b) A mediana.
c) A moda, se houver.

5. Compare os resultados com e sem o valor extremo:
a) Qual medida de tendência central foi mais afetada?
b) Qual medida parece representar melhor o “tempo típico” dos atletas?

Com base na atividade proposta pelo professor Maurício, qual habilidade está sendo desenvolvida prioritariamente?

  • A Interpretar e analisar, com o auxílio de tecnologias digitais, gráficos, tabelas e outras representações de dados estatísticos relativos a diferentes contextos sociais.
  • B Organizar, representar e interpretar um conjunto de dados, para construir gráficos utilizando planilhas eletrônicas ou outros recursos.
  • C Organizar, representar e interpretar um conjunto de dados, para analisar as medidas de tendência central (média, moda e mediana), identificando a influência de valores extremos.
  • D Resolver expressões numéricas com uso de adições e divisões.
  • E Resolver problemas que envolvem o cálculo de medidas de tendência central para comparar números racionais na forma decimal.

No último capítulo do livro A Rainha das Ciências, intitulado As Mulheres e a Matemática, Gilberto Garbi comenta que “é incontestável que as mulheres, durante quase toda a história da humanidade, foram não apenas desestimuladas, mas abertamente proibidas de se dedicarem às ciências exatas. Várias das melhores escolas científicas da Europa, até o século XIX, simplesmente não permitiam o ingresso de alunas”. Garbi apresenta a história de uma dessas mulheres, que se interessou muito cedo pela matemática, foi proibida por seus pais de estudar essa área, inclusive por meio de castigos, o que não a impediu de estudar todos os livros matemáticos que conseguisse obter e assistir às aulas na universidade ouvindo pelas janelas e portas entreabertas. Quando começou a fazer suas próprias descobertas, passou a assinar seus trabalhos sob o pseudônimo masculino Antoine LeBlanc.
O nome dessa mulher matemática é

  • A Elena Piscopia.
  • B Gabrielle Émilie.
  • C Laura Bassi.
  • D Sophie Germain.
  • E Maria Agnesi.

Michel Fayol, autor do livro Numeramento, afirma no capítulo 2 que “quantificar é responder à pergunta: quantos são?”.
Nesse capítulo, ele lista cinco princípios fundamentais da contagem, entre eles o princípio de ordem estável que enuncia que

  • A a ordem em que os elementos de uma coleção são enumerados não afeta o resultado da contagem, contanto que o princípio de correspondência termo a termo seja respeitado.
  • B cada elemento de uma coleção deve ser designado por uma palavra-número e só uma.
  • C a palavra-número que designa o último elemento de uma coleção representa o número total de elementos.
  • D as palavras-números devem ser geradas na mesma ordem a cada contagem.
  • E somente são abstratas, nos elementos contados, suas características de entidades distintas.

Na conclusão de seu livro Educação Matemática: da teoria à prática, Ubiratan D’Ambrosio resume que sua proposta é “a adoção de uma nova postura educacional, a busca de um novo paradigma de educação que substitua o já desgastado ensino-aprendizagem baseado numa relação obsoleta de causa-efeito”.
O autor ainda enfatiza que sua proposta é uma educação universal e que tem implícita uma ética, a qual D’Ambrosio chamou de ética da

  • A etnomatemática.
  • B diversidade.
  • C solidariedade.
  • D inclusão.
  • E globalização.

Bruno D’Amore, no livro Elementos de Didática da Matemática, explora as ideias propostas por Guy Brousseau em sua Teoria das Situações Didáticas. Uma dessas ideias, juntamente com o contrato didático, formam os componentes de uma situação didática sobre certo tema relativo ao saber. D’Amore descreve essa ideia como um modelo teórico, de modo que “se em um ambiente organizado para a aprendizagem de determinado assunto falta a intenção didática explícita, tem-se uma situação ”.
Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna.

  • A não didática
  • B protodidática
  • C a-didática
  • D metadidática
  • E quasi-didática