Questões de Saúde da Mulher (Enfermagem)

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Ao longo de sua existência, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) oferece um sofisticado rol de vacinas dirigidas à população brasileira de forma a atender crianças, adolescentes, adultos, idosos, gestantes, povos e comunidades tradicionais e grupos em condições especiais de saúde.
(Extraído do Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação. 2.ed, 2024).
Ao atender uma gestante de 30 semanas, em sua primeira consulta de pré-natal, um enfermeiro avaliou o cartão de vacinação e verificou que a paciente não havia recebido nenhuma dose da vacina dTpa (difteria, tétano e coqueluche acelular).
Considerando as diretrizes do Programa Nacional de Imunizações, é adequado que:

  • A A gestante receba uma dose da vacina dTpa entre a 20ª e a 32ª semana de gestação, preferencialmente a partir da 27ª semana.
  • B A gestante receba duas doses da vacina dTpa, com intervalo de 30 dias entre elas, independentemente do histórico vacinal.
  • C A vacina dTpa seja administrada apenas se a gestante não tiver recebido dT nos últimos 5 anos, como forma de reforço.
  • D A vacina dTpa seja substituída pela vacina dT, uma vez que ambas conferem proteção contra o tétano e a difteria.

O aleitamento materno envolve apoio à mãe e a adoção de uma posição confortável e segura durante a amamentação. Durante uma visita domiciliar a uma puérpera de 7 dias após o parto, um profissional enfermeiro observa que a mulher está com as mamas ingurgitadas e com regiões avermelhadas e queixa de dor durante a amamentação. A puérpera afirma estar oferecendo leite materno a cada 5 horas e que, por dor e cansaço, tem complementado a alimentação do recém-nascido com fórmula.
Considerando a assistência à mulher no ciclo grávido-puerperal, com enfoque na promoção do aleitamento materno, qual a conduta mais adequada por parte do profissional enfermeiro nesse contexto?

  • A Encaminhar a puérpera para o médico, visando ao início de antibioticoterapia, e suspender, temporariamente, a amamentação até a melhora do quadro.
  • B Reforçar a importância da amamentação em livre demanda, avaliar a pega do recém-nascido e orientar a ordenha manual se necessário.
  • C Orientar a manutenção dos intervalos atuais de mamadas e aplicar compressas mornas após as mamadas, para alívio da dor.
  • D Reforçar o uso de fórmula como estratégia de alívio para o ingurgitamento, reduzindo o estímulo de sucção no período de dor.

Considera-se que a atenção ao pré-natal e puerpério de qualidade é fundamental para a saúde materna e neonatal. No contexto da atuação do enfermeiro na rede de atenção à saúde, foi realizado o atendimento de uma gestante de 18 semanas de gestação, classificada como de risco habitual, durante sua terceira consulta de pré-natal.
Com base nas recomendações do Ministério da Saúde para o pré-natal de baixo risco, é adequado que, nesse atendimento, seja:

  • A Solicitada, obrigatoriamente, a realização de novo hemograma, sorologias para sífilis e HIV, além de tipagem sanguínea e fator Rh.
  • B Reforçada a importância do repouso em períodos prolongados, com orientação para evitar caminhadas frequentes.
  • C Oferecida vacina dupla adulto (dT) somente após a 28ª semana, pois antes desse período não é recomendada.
  • D Verificada a altura uterina, auscultados os batimentos cardíacos fetais e atualizada a caderneta da gestante.

O cuidado contínuo e humanizado após o parto é imprescindível para promoção da saúde da mulher e do recém-nascido, para a prevenção de complicações que podem surgir após o parto, inclusive aquelas associadas à mortalidade materna. Durante uma visita domiciliar realizada por uma enfermeira da Estratégia Saúde da Família a uma mulher no 7º dia de pós-parto, identificou-se que a puérpera apresentava sinais de desconforto emocional, dificuldade em amamentar devido à dor nas mamas e insegurança quanto ao cuidado com o recém-nascido.
Considerando as diretrizes do Ministério da Saúde sobre atenção qualificada e humanizada à mulher no puerpério, qual é a conduta mais adequada da enfermeira diante desse quadro?

  • A Estimular a livre demanda da puérpera ao serviço de saúde e reforçar a importância do apoio familiar, além de oferecer escuta qualificada e orientações sobre o manejo da amamentação.
  • B Reforçar que tais sintomas são comuns e passageiros, focando, prioritariamente, na avaliação do bebê e no agendamento da próxima consulta de puerpério.
  • C Informar que não há necessidade de nova visita domiciliar, exceto se houver surgimento de febre ou sangramento excessivo.
  • D Avaliar as condições clínicas da mulher e orientar o retorno imediato ao serviço médico para avaliação especializada.

Sobre o calendário de consultas durante o pré-natal, analise as afirmativas a seguir:
I- O total de consultas deverá ser de, no mínimo, 6 (seis), com acompanhamento intercalado entre médico e enfermeiro.
II- As consultas de pré-natal poderão ser realizadas na unidade de saúde ou durante visitas domiciliares.
III- Quando o parto não ocorre até a 41ª semana, é necessário encaminhar a gestante para avaliação do bem-estar fetal, incluindo avaliação do índice do líquido amniótico e monitoramento cardíaco fetal.
IV- O acompanhamento da mulher no ciclo grávido-puerperal deve ser iniciado o mais precocemente possível e só se encerra após o 42º dia de puerpério, período em que a consulta de puerpério deverá ter sido realizada.
É CORRETO o que se afirma em:

  • A I, III e IV apenas.
  • B I, II, III e IV.
  • C I, II e III apenas.
  • D II, III e IV apenas.
  • E I e IV apenas.