Questões de Educação Teatral (Artes Cênicas)

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Os direitos e deveres do oficineiro permeiam desde a postura ética até a responsabilidade com a integridade dos participantes. Como isso se aplica no contexto de uma oficina de teatro para adolescentes?

  • A Manter o compromisso de pontualidade, organização e respeito à diversidade, assegurando a proteção física e emocional dos jovens durante ensaios e apresentações.
  • B Delegar o cuidado dos adolescentes a eles mesmos, isentando-se de supervisão.
  • C Exigir participação obrigatória em cenas polêmicas, independente do consentimento familiar ou crenças pessoais.
  • D Eliminar a necessidade de registros ou autorizações, pois o teatro é atividade cultural livre.

Em uma oficina de teatro voltada a adolescentes, a coordenação escolar solicita que o oficineiro contribua para a superação de problemas disciplinares de alguns alunos. Qual pode ser a resposta do oficineiro diante desse desafio?

  • A Focar em roteiros pré-estabelecidos, afastando qualquer articulação com a escola ou participantes, tratando o teatro como expressão autônoma.
  • B Implementar técnicas teatrais que incluam jogos de cooperação e expressão emocional, articulando-se com a equipe escolar para compartilhar perspectivas e estratégias que facilitem a superação dos problemas de conduta.
  • C Evitar contato com educadores, conduzindo a oficina isolada do contexto escolar, ausentando relatórios sobre evolução ou dificuldades dos jovens.
  • D Realizar encenações restritas a adolescentes com comportamento exemplar, afastando aqueles considerados problemáticos para preservar a qualidade das apresentações.

A apreensão da arte teatral é composta por etapas, não sendo feita diretamente através da encenação de uma peça. Esse processo deve passar por relaxamentos, passeios imaginários, jogos dramáticos, leituras, improvisações, mínimas até chegar na dramatização de fato. Dentro deste procedimento pedagógico, a importância da improvisação se dá através:

  • A da ativação da criação e da potência expressiva na criança
  • B da leitura dramática, dando tonicidade e intensidade ao texto
  • C do objetivo de atingir o ápice da materialização de uma peça teatral
  • D do processo de relaxar o corpo e a concentrar-se, educando a voz, os gestos e a sensibilidade

Técnica aplicada nas atividades de expressão dramática, em dois momentos: primeiro, um ou mais alunos criam uma cena a partir de um tema, situação, personagem etc.; segundo, eles próprios elaboram um roteiro da cena, a ensaiam e a apresentam aos espectadores.

Para Reverbel (1996), o excerto define

  • A imaginação dramática.
  • B improvisação dramática.
  • C improvisação planejada.
  • D improvisação espontânea.
  • E pantomima.
Os movimentos na dança se manifestam na riqueza dos gestos e nos passos utilizados no dia-a-dia: em qualquer ação o homem faz uso de movimentos leves ou fortes, diretos ou flexíveis, lentos ou súbitos, controlados ou livres.
Laban, Rudolf. Dança Educativa Moderna. Rio de Janeiro: ICONE, 1990.

Em seu trabalho Dança Educativa Moderna (1990), Laban descreve a riqueza de movimentos da dança e sua ressignificação de movimentos automatizados e cotidianizados. Esses fatores são valiosos aliados do processo de ensino-aprendizagem, uma vez que a dança
  • A é o principal recurso possível para educandos entre estágios pré-operacional e operacional de aprendizagem, segundo Piaget, pois separa o cotidiano do artístico.
  • B é uma potência no desenvolvimento de múltiplas inteligências, conforme a teoria de Howard Gardner, e é um recurso valioso para atender às diversas formas de aprender.
  • C organiza os movimentos em categorias segundo os contextos de vida do educando, de acordo com o Comportamentalismo de B. F. Skinner.
  • D é uma potência para a zona de desenvolvimento proximal descrita por Lev Vygotsky, que deve ser conduzida pelo professor na repetição de linhas coreográficas que e moldem o gestual do educando.