Questões de Comportamento Suicida na Psiquiatria (Psiquiatria)

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A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera, como fator de risco de comportamento suicida em adolescentes e crianças, a(s):

  • A mudanças de comportamento súbitas e os problemas de convivência
  • B questão da inconformidade de gênero e de identidade
  • C negligência familiar e os problemas socioculturais
  • D condições socioeconômicas e culturais

Qual fator de risco para suicídio está mais fortemente associado a tentativa letal?

  • A Ansiedade generalizada.
  • B Histórico prévio de tentativas.
  • C Apoio social reduzido.
  • D Episódios depressivos leves.
  • E Presença de transtorno de personalidade esquizoide.

Na abordagem de pacientes com ideação suicida contínua, identifique a indicação coerente no serviço municipal.

  • A Aguardar tentativa real para só então agir, evitando alarmismo.
  • B Encerrar vínculo profissional caso o paciente resista ao cuidado.
  • C Aplicar somente benzodiazepínicos, sem examinar demais fatores de risco.
  • D Elaborar plano de segurança, monitorar sinais e, se necessário, internação protetiva, seguindo protocolos legais e éticos.

Acerca de emergências psiquiátricas, leia as afirmativas abaixo:
I. O risco suicida requer avaliação cuidadosa e às vezes internação involuntária, considerando proteção do paciente.
II. A crise de abstinência alcoólica grave pode evoluir para delirium tremens, demandando benzodiazepínicos e monitorização.
III. A agitação psicótica se resolve exclusivamente com orientações verbais, sem medicação, mesmo que haja risco.
IV. A autonomia do paciente se mantém inviolável, mesmo havendo risco severo a terceiros.
Estão CORRETAS as afirmativas:

  • A I e II, apenas.
  • B II e III, apenas.
  • C I, II e III, apenas.
  • D I, II e IV, apenas.

Durante a avaliação clínica de um paciente com queixa de tristeza e pensamento suicida, qual seria a abordagem eficaz para conduzir a entrevista clínica, de forma a permitir avaliar o risco de suicídio sem prejudicar uma relação terapêutica?

  • A Conduzir a entrevista de forma genérica, evitando aprofundar questões emocionais que possam causar desconforto ao paciente.
  • B Evitar mencionar suicídio diretamente para não incentivar pensamentos suicidas no paciente.
  • C Focar na história pregressa do paciente antes de abordar questões sobre ideação suicida.
  • D Realizar perguntas sobre suicídio apenas no final da entrevista, após garantir que o paciente esteja emocionalmente estabilizado.
  • E Utilizar perguntas abertas, porém diretas, para explorar pensamentos suicidas de forma clara e sem julgamento.