A psicóloga Joana é uma terapeuta que atende uma criança institucionalizada a ser adotada por uma família. Inicialmente, o vínculo entre a criança e a terapeuta foi positivo, mas, em determinado momento do processo, a criança passou a demonstrar comportamentos de hostilidade e a atribuir à terapeuta um caráter ameaçador. Com base na obra Adoção: Vínculos e Rupturas, de C. Peiter (2016), diante dessa situação, a terapeuta deve
- A reconhecer a impossibilidade de prosseguir com o atendimento e encaminhar a criança para outro profissional, pois a aliança terapêutica foi rompida.
- B minimizar a reação da criança, redirecionando rapidamente o foco da terapia para a preservação do vínculo positivo imaginário com a nova família.
- C interpretar os comportamentos hostis da criança como resistência ao processo de adoção e tentar corrigi-los adotando postura mais diretiva.
- D retomar o controle da situação enfatizando seu papel como figura de autoridade, reafirmando limites e regras para restaurar o vínculo de confiança com a criança.
- E oferecer-se como alvo das hostilidades, pois é desejável que a criança expresse seus sentimentos agressivos no ambiente terapêutico.